A educação em São Boaventura

Acta Scientiarum. Education

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ISSN: 21785201
Editor Chefe: Terezinha Oliveira/Maria Terezinha Bellanda Galuch
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Educação

A educação em São Boaventura

Ano: 2013 | Volume: 35 | Número: 1
Autores: L. A. de Boni
Autor Correspondente: L. A. de Boni | [email protected]

Palavras-chave: história medieval, educação, São Boaventura.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Cada época teve seu próprio modelo, ou melhor, seus próprios modelos de educação. Embora possamos dizer que a civilização ocidental, de um modo ou de outro, é toda ela devedora a uma visão cristã do mundo, contudo, é preciso levar em consideração o modo como essa influência atuou na sociedade. Ora, os
medievais quase não escreveram tratados específicos sobre o tema; não houve entre eles nenhum Piaget. Sendo eles teólogos e vivendo num mundo envolto pela placenta cultural da fé, preocuparam-se com o que deveria ser ensinado e como deveria ser ensinado. Já Santo Agostinho (2005), no De catechizandis rudibus (De como catequizar os simples) tratava tanto dos problemas de linguagem e de comunicação, como do conteúdo a ser ensinado. No presente texto, atenho-me aos ensinamentos de São Boaventura. Na qualidade de Ministro Geral da Ordem franciscana, redigiu diversos tratados sobre o tema. Atenho-me, sobretudo, à Regula novitiorum (Regra de vida dos noviços), à De perfectione vitae ad sorores (Sobre a perfeição da vida), complementando eventualmente com a Epistola continens viginti quinque momorialia (Carta contendo vinte e cinco temas a serem lembrados).



Resumo Inglês:

Each time has its model, or rather, its models of education. While we can say that Western ivilization, in one way or another, is liable to an entire Christian worldview, however, one must take into consideration how this influence played in society. Now, the medieval men hardly wrote treatises on the
specific topic; between them there was no Piaget. Being theologians and living in a world surrounded by
cultural placenta of faith, they were concerned with what should be taught and how it should be taught.
Already St. Augustine, in De Catechizandis rudibus (On how to catechize the simple),wrote about both the problems of language and communication, as well as the content to be taught. In this text, I will stick with the teachings of St. Bonaventure. As the Minister General of the Franciscan Order, he wrote several treatises on the subject. I stick especially with Regula novitiorum (Rule of life for novices), De perfectione vitae ad sorores (The Perfections of the Life) supplementing occasionally with the Epistle continens viginti quinque momorialia (letter containing twenty-five topics to be remembered).