A educação emocional na primeira infância tem se destacado como uma dimensão essencial para o desenvolvimento integral da criança. Este artigo analisa a importância de iniciar o ensino das competências socioemocionais nos primeiros anos de vida, destacando sua contribuição para a formação da autorregulação, da empatia, da convivência e da saúde mental. A partir de revisão de literatura recente e do contexto educacional brasileiro, discutem-se os fundamentos teóricos do desenvolvimento socioemocional, o papel da família e da escola, estratégias pedagógicas eficazes e os desafios e oportunidades para a implementação da educação emocional nas redes públicas. Os resultados apontam que, embora existam barreiras estruturais e formativas, há também avanços normativos, como a inserção das competências socioemocionais na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e crescente engajamento de educadores e famílias. Conclui-se que promover a educação emocional desde a primeira infância é uma necessidade urgente para a construção de ambientes educativos mais humanos, equitativos e acolhedores.