A definição de atividades lúdicas (e artísticas) como contribuição para o desenvolvimento infantil
pode ser entendida no contexto mais amplo do investimento na primeira infância como um objeto
educacional. Seria, portanto, aprender por distrair-se e divertir-se aprendendo: se a escola forma
brincando, então também se podem buscar em casa alguns jogos formativos, enfim, introduzir
a escola e a família. A difusão dos “jogos educativos” para as idades mais tenras tornou-se um
lugar comum no discurso sobre a criança, bem como do lúdico no desenvolvimento da criança. As
aplicações que desmembram habilidades hierarquicamente e geneticamente funcionais, cognitivo,
social desenvolvidas nesse ou naquele tipo de jogos (exercício, montagem, regras simbólicas,
simples ou complexas), bem como o modo com o qual o conhecimento científico é difundido, guias
e manuais de criação a criança se dedica ao local de desenvolvimento reservando um lugar especial
para a importância do brincar no desenvolvimento da criança, afirmando que o jogo é para a criança
uma atividade essencial, necessária ao seu equilíbrio e ao seu desenvolvimento global, psicomotor,
emocional e social.