Esse artigo procura abordar informações a respeito da Educação Especial e a Inclusão voltada para
as deficiências e transtornos. Entre as medidas que têm sido implementadas destacam-se a reforma
curricular. Apesar da série de inovações realizadas e das conquistas obtidas, ainda estamos devedores
dos princípios de qualidade e equidade esperados, principalmente se considerados os resultados
obtidos em testes internacionais. Ao longo destes anos, vários grupos, instituições e especialistas
em questões educativas levantaram propostas e indicaram algumas ações necessárias a realizar
para alcançar melhorias substanciais na educação. Nota-se que algumas das propostas merecem
uma discussão mais aprofundada, o que merece ser abordado noutra ocasião, uma vez que são
claramente questionáveis por tenderem a segregar um grupo importante de estudantes. Contudo,
o que há consenso é a necessidade de melhorar a formação inicial de professores, sobretudo se
as carreiras pedagógicas não recebem precisamente aqueles com maior excelência acadêmica. A
eficácia da escola aparece determinada, principalmente, pela eficácia do professor na sala de aula,
ou seja, pela qualidade do ensino que ele ministra. Neste contexto, a educação não deve apenas ter
em consideração as necessidades da maioria, mas também oferecer uma resposta educativa concreta
aos estudantes provenientes de diferentes etnias, culturas, de ambientes socioeconomicamente
desfavorecidos ou marginalizados, e às crianças e jovens que, como devido a alguma deficiência,
não puderam frequentar a escola regular. O exposto implica novos cenários e espaços socioculturais-
educativos, que se tornam requisitos para a formação e profissionalização docente, gerando novas
condições de inserção e atuação profissional. Portanto, os professores devem estar preparados
para responder às novas demandas sociais..