EDUCAÇÃO FINANCEIRA FISCAL: ÓTICA DOS JOVENS EMPREENDEDORES DA REGIÃO DE SÃO ROQUE DE MINAS (MG)

Revista Livre de Sustentabilidade e Empreendedorismo

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ISSN: 2448-2889
Editor Chefe: Fernando Antonio Prado Gimenez
Início Publicação: 30/04/2016
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

EDUCAÇÃO FINANCEIRA FISCAL: ÓTICA DOS JOVENS EMPREENDEDORES DA REGIÃO DE SÃO ROQUE DE MINAS (MG)

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: B. R. Ferreira, M. H. Melo, L. M. S. Ferreira, D. G. Borges
Autor Correspondente: B. R. Ferreira | [email protected]

Palavras-chave: empreendedorismo, juventude, financiamento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O hábito de educação financeira não faz parte da realidade da grande maioria da população brasileira, aliada a influência da mídia sobre a formação consumista das crianças e adolescentes e a falta de posicionamento dos pais em relação ao assunto. Se aplicada desde cedo, a educação financeira pode construir as bases de uma equilibrada relação com o dinheiro na vida adulta. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo principal capacitar estudantes do ensino fundamental e médio da cidade de São Roque de Minas- MG, que também analisou a contribuição do projeto de Empreendedorismo, fomentado nas escolas participantes pelo SICOOB Saromcredi, cooperativa de crédito da região, instruindo os educandos a reavaliarem os gastos pessoais e familiares e compreender noções relativas aos bens públicos, desenvolvendo um discernimento financeiro consciente, autônomo e sustentável. Para isso, utilizou-se como base metodológica a teoria sócio interacionista de Vygotsky partindo do princípio de reflexões, investigações e interações entre os participantes, abordando questões empreendedoras além de empregar um feedback elaborado especificamente para os alunos avaliarem os conceitos trabalhados ao longo da oficina. Os resultados obtidos mostraram que o trabalho desenvolvido com os discentes estimula o diálogo franco entre os membros da família sobre a administração do capital e as reais prioridades de consumo, discutindo comportamentos alienantes e consumistas. Com este estudo, percebe-se que o projeto tem colaborado para que os cidadãos passem a controlar o seu consumo e não a serem controlados por ele, contribuindo para a transformação do pensamento financeiro e uma nação mais democrática, consciente e empreendedora, mostrando que além da importância do equilíbrio de consumo o planejamento financeiro pode acarretar a promoção de uma vida digna e feliz.