O artigo traz reflexões sobre a experiência do estágio supervisionado em Matemática no Ensino Fundamental da educação básica com foco na Educação Inclusiva. As práticas pedagógicas aconteceram no Colégio Estadual Vicente de Carvalho na cidade de Dois Lajeados/RS em abril e maio de 2014 (observações) e em agosto a outubro no mesmo ano (regência), na turma do 7º ano. Na turma havia 16 alunos, dois diagnosticados com deficiências intelectuais, denominados alunos inclusos. Através da análise das observações, da aplicação de atividades no período de regência no estágio e das avaliações, problematiza-se a Educação Inclusiva na escola: Como os alunos inclusos são vistos na escola regular pelos professores e colegas de classe? Como ocorre o processo de ensino e aprendizagem desses alunos em sala de aula? Quais metodologias de ensino são adotadas? Que recursos estão sendo utilizados e com que objetivos? Como acontece o acompanhamento da aprendizagem desses alunos? Esse estudo visa contribuir com a discussão e apresenta uma proposta de trabalho para que o ensino da matemática tanto para os alunos inclusos quanto para os demais colegas da turma seja o mais efetivo possível, considerando o grupo e os conhecimentos que possuem e diversificando os recursos didáticos no sentido de contemplar as diferentes formas de aprender.