Esse artigo pretende buscar reflexões a respeito da educação infantil e as brincadeiras frente aos
desafios do ensino remoto durante a pandemia. Há mais de dois anos se fala sobre os cuidados
para o contágio em decorrência do coronavírus, mas não se deve perder de vista outros cuidados
essenciais. Um deles tem a ver com a infância e com a observação cuidadosa do valor de promover
situações lúdicas nesta fase. As crianças devem brincar porque é a forma de preservar o ser criança.
É o que nesta pandemia cuidou da incerteza, entrando e saindo de situações de vida. A brincadeira
é o melhor meio pelo qual as crianças elaboram e processam suas próprias experiências, bem como
expressam emoções e sentimentos. A capacidade de brincar os protege e zela pela sua saúde mental:
permite-lhes elaborar e simbolizar o incerto, recriar e construir cenas de uma forma única. Brincar
é a ocupação das crianças, por meio da qual elas aprendem habilidades linguísticas, emocionais e
sociais. Os adultos têm a responsabilidade de divulgar os meios de comunicação e buscar espaços
para que eles possam desenvolver todo o seu potencial.