Utilizando a pesquisa de natureza qualitativa, o presente artigo tem a seguinte problematização:
Qual o cenário histórico em que estava inserida a população em 1988, ano em que apresentou a
nova Constituição brasileira, e qual o rumo seguido pela Educação para sanar as desigualdades
encontradas? Assim, evidencia, por meio do objetivo geral, compreender por quais caminhos a
Educação brasileira tem percorrido para firmar o paradigma inclusivo nesta ação social e política a
partir da promulgação da Carta Magna de 88. Quanto aos específicos, propõe-se discutir alguns dos
impactos causados pós-publicação da Constituição nas áreas que abrangem a política, o social e o
educacional, além de ter a pretensão em realizar uma breve análise do modo pelo qual a Educação
foi se constituindo pautada na perspectiva da inclusão sendo embasada por legislações advindas
com o fim da década de 80. Compreende-se que embora a diversidade e heterogeneidade tenham
adentrado às escolas em virtude da alteração de ideias, promovendo a Educação como sendo um
direito de todos, o Brasil ainda possui uma longa trajetória a ser perseguida para que a inclusão seja
efetivada nos espaços educativos e tornando-se uma abordagem auxiliadora no desenvolvimento
integral, emancipação e constituição cidadã dos educandos.