Este artigo analisa polÃticas de educação para todos, especialmente referenciadas
no Plano Nacional de Educação, Lei 10.172, 2001. Problematizo tais polÃticas, quando
estas se conectam às forças anônimas que operam os mercados financeiros globais, que
impõem suas leis e preceitos ao mundo global, inclusive aos sistemas de ensino. As
polÃticas educacionais no Brasil são fortemente referenciadas nas propostas dos
organismos internacionais. As polÃticas de educação para todos voltam-se para aspectos
defendidos nessa lógica. Alguns desses aspectos são: apelo às parcerias; deslocamento
das responsabilidades da União para outros setores; definições de padrões mÃnimos
nacionais; metas e prazos em sintonia com metas de organismos internacionais; acesso e
expansionismo da democracia; sujeitos com mobilidade para um mundo em mudanças.
This article analyzes politics of education for all, especially cited at the National
Plan of Education, Law 10,172, 2001. I question such politics, when this connects to the
anonymous forces that operate the global financial markets, which impose its laws and
rules to the global world, inclusive to the education systems. The educational politics in
Brazil are based on the proposals of the international organisms. The politics of
education for all are turned back to the aspects defended in this logic. Some of these
aspects are: the appeal to the partnerships; displacement of the Union responsibilities for
other sectors; definitions of minimum national standards; goals and stated periods in
tune with the international organisms goals; access and expansionism of democracy;
subjects with mobility for a world in changes.