Ao considerar que a trajetória e as práticas preservacionistas federais são fortemente marcadas por um modelo colonialista e eurocêntrico, este artigo busca debater sobre as possibilidades e desafios da adoção de uma educação patrimonial pautada pela perspectiva da decolonialidade. Para tanto, são trazidas discussões de autores pertencentes à linha de pensamento da corrente decolonial, como Boaventura Sousa Santos, Maldonado-Torres, Catherine Walsh, entre outros, que defendem uma epistemologia do Sul e conclamam uma ecologia dos saberes, como forma de combater as matrizes fundantes do saber-poder ocidental. Conclui-se que a educação patrimonial decolonial é necessária para romper com os processos de patrimonialização que reproduzam os processos de dominação do saber-poder sobre as memórias historicamente subalternizadas de grupos sociais não hegemônicos.
Al considerar que la trayectoria y las prácticas preservacionistas federales están fuertemente
marcadas por un modelo colonialista y eurocéntrico, este trabajo intenta debatir sobre las
posibilidades y desafíos de la adopción de una educación patrimonial pautada por la perspectiva
de la decolonialidad. Para ello, se abordan discusiones de autores pertenecientes a la línea de
pensamiento de la corriente decolonial, como Boaventura Sousa Santos, Maldonado-Torres,
Catherine Walsh, entre otros, que defienden una epistemología del Sur y una ecología de los
saberes, como forma de combatir las matrices fundantes del saber-poder occidental. Se concluye
que la educación patrimonial decolonial es necesaria para romper con los procesos de
patrimonialización que reproducen los procesos de dominación del saber-poder sobre las
memorias históricamente subalternizadas de grupos sociales no hegemónicos.