EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E O ESTADO INTERVENCIONISTA: VELHOS PROBLEMAS OU “NOVAS” SOLUÇÕES?

Emancipação

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ISSN: 1982-7814
Editor Chefe: Adriano da Costa Valadão
Início Publicação: 31/12/2000
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia doméstica, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E O ESTADO INTERVENCIONISTA: VELHOS PROBLEMAS OU “NOVAS” SOLUÇÕES?

Ano: 2006 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Jefferson Carriello Carmo
Autor Correspondente: Jefferson Carriello Carmo | [email protected]

Palavras-chave: Ensino Profissional, Estado, Legislação Educacional, Lógica do Mercado; Neoliberalismo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste texto é mostrar dois momentos que perpasssam a educação profissional. Primeiro, através do planejamento estratégico, o Estado adequa às suas necessidades econômicas e produtivas, a educação através das legislações educacionais e prepara o aluno para o trabalho, tendo como respaldo as empresas e os organismos diretamente ligados ao capital, cuja finalidade são os aspectos operacionais de treinamento, para o exercício da mão-de-obra qualificada. Segundo, através das teses neoliberais, a proposta central é a do mercado de livre comércio e a diminuição do intervencionismo estatal na economia. A função da escola passa a ser mais ampla; sua abrangência é redefinida em relação às suas funções tradicionais ideológicas e socializadoras; passa a ter como finalidade principal a formação técnica e comportamental de um novo tipo humano capaz de decifrar os novos códigos culturais de uma civilização técnico-científica. A educação profissional é incorporada à lógica do mercado, sendo uma das suas marcas a construção de um novo consenso, no qual o espaço público deixou de ser percebido como lugar de conquista e direito da sociedade e passou a ser lido como um entrave ao livre desenvolvimento das aptidões individuais que se expressam na iniciativa privada.