A EDUCAÇÃO QUE NOS CONVÉMi: A REFORMULAÇÃO DO ENSINO E O GOLPE NA EDUCAÇÃO DURANTE A DITADURA CIVIL-MILITAR

Revista Binacional Brasil-Argentina

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ISSN: 2316-1205
Editor Chefe: José Rubens Mascarenhas de Almeida
Início Publicação: 30/06/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

A EDUCAÇÃO QUE NOS CONVÉMi: A REFORMULAÇÃO DO ENSINO E O GOLPE NA EDUCAÇÃO DURANTE A DITADURA CIVIL-MILITAR

Ano: 2016 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: D. M. R. de Souza
Autor Correspondente: D. M. R. de Souza | [email protected]

Palavras-chave: Reformas educacionais, Ensino Secundário/Ensino de 2º grau, IPES, Ditadura Civil-militar.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No Brasil, o complexo IPES/IBAD/ESG, sustentou ideologicamente   o   regime   civil-ditatorial,   bem   como   os diversos   setores   do   sistema   econômico,   cultural,   social   e político  financiado por corporações  nacionais  e  internacionais dentre  elas  mais  de  duzentas  corporações  estadunidenses.  Os empresários   brasileiros   em   parceria   dos   EUA   contavam inclusive  com  a  sua  colaboração financeira  no  planejamento  e execução   orçamentária   da   educação   que   implementou   uma política educacional que se tornou expressão de reordenação de controle  social  e  político,  focando  sua atenção,  sobretudo,  no ensino  de  2º  grau  e  superior  por  conta  da  preocupação  com  a mão  de  obra qualificada que atendesse as  demandas  industriais e  da  administração  aos  moldes empresariais. Assim,  no  clímax do  regime  civil-militar,  o  Estado  concebeu  e  empreendeu  a reforma  do  Ensino  Superior  por  meio  da  Lei  nº  5.540/68  e, posteriormente,  a  do  Ensino  de  1º  e  2º graus  pela  Lei de  nº 5.692/71.  O ponto  de  estrangulamento  do  sistema  educacional era  o  acesso  à  universidade,  o  que  proporcionou  que  a  questão referente  ao  denominado  2º  grau,  fosse dotado  de importância tal qual o ensino superior. O ensino de 2º grau sofreu inúmeras críticas  sendo  responsabilizado  como  fator  contribuinte  para  a imobilidade  social  e  um  entrave  para  as  novas demandas  de desenvolvimento,     seguindo     o     modelo     empresarial,     de legitimação   do   Estado   tecnocrático   sem   a   finalidade   de desenvolver   o   conhecimento   humanístico   para   a   produção acadêmica, científica e cultural e sim, à burocracia de  mercado pautada no rendimento, eficiência, meritocracia e produtividade.



Resumo Espanhol:

En Brasil, el complejo IPES/IBAD/ESG, sostuvo ideológicamente   el   régimen   civil-dictatorial,   así   como   los diversos  sectores  del  sistema   económico,  cultural,  social   y político financiado por corporaciones nacionales e internacionales   entre   ellas  más  de  doscientas corporaciones estadounidenses.  Los  empresarios  brasileños  en  asociación  de EEUU  contaban  incluso  con  su  colaboración financiera  en  la planificación  y  ejecución  presupuestaria  de  la  educación  que implementó   una   política   educativa   que   se   convirtió   en expresión   de   reordenación   de   control   social   y   político, enfocando su atención, sobre todo, en la enseñanza de 2º grado y  Superior  por  la  preocupación  por  la  mano  de  obra  calificada que atendiera las demandas industriales y de la administración a los moldes  empresariales.  Así,  en  el  clímax  del  régimen  civil-militar,   el   Estado   concibió   y   emprendió   la   reforma   de   la Enseñanza  Superior  por  medio  de  la  Ley  nº  5.540  /  68  y, posteriormente, la de la Enseñanza de 1º y 2º grados por la Ley de  nº  5.692  /  71.  El  punto  de  estrangulamiento  del  sistema educativo era el acceso a la universidad, lo que proporcionó que la  cuestión  referente  al denominado  2º  grado,  fuese  dotado  de importancia  tal  cual  la  enseñanza  superior.  La  enseñanza  de segundo grado sufrió innumerables críticas siendo responsabilizado como factor contribuyente para la inmovilidad social  y  un  obstáculo  para  las  nuevas  demandas  de  desarrollo, siguiendo  el  modelo  empresarial,  de  legitimación  del  Estado tecnocrático  sin  la  finalidad  de  desarrollar  el conocimiento humanístico para la producción académica, Científica y cultural y  sí,  a  la  burocracia  de  mercado  pautada  en  el  rendimiento, eficiencia, meritocracia y productividad.