A terminologia "autismo" deriva do grego "autos", que significa "em si mesmo", refletindo a característica de introspecção. A inclusão de crianças com autismo é um direito garantido pela Lei de Berenice Viana (2012), que obriga as escolas a oferecerem recursos adequados, como professores mediadores, para um atendimento de qualidade. A detecção precoce do autismo é crucial, pois diagnósticos antecipados permitem intervenções mais eficazes. Isso requer um apoio multidisciplinar, envolvendo médicos, psicólogos e fonoaudiólogos, além do comprometimento da família no processo de desenvolvimento da criança. Cada indivíduo no espectro autista apresenta necessidades específicas, variando de crianças que falam a aquelas que não verbalizam, ou que possuem diferentes níveis de deficiência. É fundamental que os professores tenham o suporte dessa equipe para ajudar no desenvolvimento escolar das crianças autistas. A sensibilização de toda a comunidade escolar, incluindo funcionários e direção, é essencial para criar um ambiente pedagógico que atenda às necessidades e potencialidades de cada aluno, promovendo um aprendizado efetivo.