Ao longo deste artigo, pretendemos estabelecer a relação existente entre a educação, especificamente as atividades eminentemente intelectuais que se realizam nos Programas Universitários para idosos e a qualidade de vida. Neste sentido, entendemos que esses programas poderão constituir-se como um elemento de envelhecimento ativo, porque os idosos, através do estudo e do exercÃcio intelectual que realizam ao participar nas respectivas atividades, estão a manter ou mesmo a melhorar a sua autonomia pessoal, através da aquisição de novos conhecimentos, (re)integrando-se na sociedade… Trata-se pois de demonstrar que o desenho e o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem permanente melhora a qualidade de vida das pessoas mais velhas, sobretudo no que respeita à sua auto-estima, autonomia, participação social, capacidade para intervir e desfrutar da vida, tendo em conta a sua necessidade de se sentir bem (bem-estar – felicidade). Neste sentido, enquadramos estes Programas Universitários dentro da aprendizagem ao longo da vida, procurando relacionar as suas caracterÃsticas quer com parâmetros universitários globais quer com a universidade espanhola em particular. Tentou-se ainda perceber o que permite tornar estes programas em aprendizagens universitárias. Finalmente, procuramos compreender a relação destes programas com a melhoria da qualidade de vida, nomeadamente a nÃvel individual e mesmo a nÃvel do estatuto social. Desta forma, avança-se com alguns resultados obtidos numa investigação recentemente concluÃda, mas ainda não publicada, em que parece demonstrar-se, aliás na senda de estudos anteriormente feitos, que o grau de sistematização, de organização, de dificuldade e de complexidade das atividades, fundamentalmente as intelectuais, que são levadas a cabo, estabelecem uma relação direta com uma melhor qualidade de vida, pelo menos no que diz respeito à percepção que se pode ter dessa mesma qualidade de vida.
In this paper, we try to establish the relationship between education, more specifically between activities, eminently intellectual, carried out in University Programs for Seniors, and quality of life. In this direction, we believe that they can become an element of healthy aging, because elderly people, through the study and intellectual exercise performed by participating in their activities are maintaining or improving their personal autonomy, acquiring new knowledge, (re) integrating into the society... Our aim is to check, its to demonstrate that the design and development of continuous teaching-learning process allows to improve of continually improving the quality of life of older people in relation to their self-esteem, autonomy, social involvement, ability to function and enjoy life for the sake of the need to feel good (well-being, happiness). In order to do this we frame these University Programs in the learning throughout life, setting their properties in the university, in general, and in Spanish Universities, in particular, which are those characteristics that make them considered as University ones college. We end up establishing the relationship between these programs and improving the quality of life. Both engaged in social outreach, as from the individual level, advancing research results recently completed, unpublished, in which it seems demonstrated, confirming other previously performed and that the degree of systematization, organization, difficulty and complexity of the activities, mostly intellectuals, make is directly related to a better quality of life, at least subjective.
En este artÃculo, pretendemos establecer la relación entre la educación, más concretamente entre las actividades, eminentemente intelectuales, que se realizan en los Programas Universitarios para mayores y la calidad de vida. En esta dirección, entendemos que éstos se pueden convertir en un elemento de envejecimiento activo, porque las personas mayores, a través del estudio y el ejercicio intelectual que realizan al participar en sus actividades están manteniendo o mejorando su autonomÃa personal, adquiriendo nuevos conocimientos, (re)integrándose en la sociedad… se trata de demostrar que el diseño y desarrollo del proceso de enseñanza-aprendizaje permanente mejora la calidad de vida de las personas mayores en relación con su autoestima, autonomÃa, participación social, capacidad para actuar y disfrutar de la vida en aras de la necesidad de sentirse bien (bienestar-felicidad). Para ello encuadramos estos Programas Universitarios dentro del aprendizaje a lo largo de la vida, estableciendo sus caracterÃsticas en el marco universitario, en general, y en la universidad española, en particular, cuáles son esas caracterÃsticas que hacen que sean considerados universitarios. Para acabar estableciendo la relación entre estos programas y la mejora de la calidad de vida. Tanto desde la proyección social que realizan, como desde el ámbito individual, adelantando resultados de una investigación recientemente finalizada, no publicada, en la que parece demostrarse, confirmando otras ya realizadas anteriormente, que el grado de sistematización, organización, dificultad y complejidad de las actividades, fundamentalmente intelectuales, a realizar está en relación directa con una mejor calidad de vida, por lo menos subjetiva.