Educar para transformar: (re)pensando uma educação em Direitos Humanos sob a perspectiva do feminismo decolonial

Revista SCIAS. Direitos Humanos e Educação

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ISSN: 2596-1772
Editor Chefe: Aline Choucair Vaz
Início Publicação: 17/12/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Educar para transformar: (re)pensando uma educação em Direitos Humanos sob a perspectiva do feminismo decolonial

Ano: 2022 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Ana Clara Mendes Serrano, Guilherme Scodeler de Souza Barreiro, Marcelle Regina Assis, Tânia Mara Gomes Magalhães
Autor Correspondente: Ana Clara Mendes Serrano | [email protected]

Palavras-chave: educação em direitos humanos, feminismo decolonial, modernidade, gênero, diversidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O panorama do sistema educacional brasileiro revela o profundo e enraizado efeito que o processo de colonização impôs ao país, evidenciando a padronização e hegemonia europeia na construção do saber e do conhecimento, o que levam à exclusão e opressão de existências que não caibam no modelo universalizante de ser. Essa dominação acaba se estabelecendo nas bases dos diversos movimentos sociais, o que contribui para a consolidação de pautas engessadas, as quais perpetuam a invisibilidade dos grupos oprimidos.Ao ignorar a diversidade social, é desencadeada uma crise no que se refere à proteção dos direitos humanos, aqui notadamente trabalhada no âmbito do movimento feminista. E é nesse sentido que o presente texto se propõe a contribuir, evidenciando a necessidade de se repensar e reinventar essa educação, a partir da perspectiva do feminismo decolonial, incluindo categorias que representam e explicam as opressões sofridas por grupos vulneráveis.



Resumo Inglês:

The scenario of the Brazilian educational system reveals the deep and rooted effect that the colonization process imposed on the country, evidencing the European standardization and hegemony in the construction of knowledge, which leads to the exclusion and oppression of existences that do not fit into the universalizing model of being. This domination ends up establishing itself based on the various social movements, which contributes to the consolidation of ingrained agendas, which perpetuate the invisibility of oppressed groups. By ignoring social diversity, a crisis is unleashed regarding the protection of human rights, here notably worked within the scope of the feminist movement. And it is in this sense that the present text proposes to contribute, highlighting the need to rethink and reinvent this education, from the perspective of decolonial feminism, including categories that represent and explain the oppressions suffered by vulnerable groups.