Efeito da equoterapia no equilíbrio postural de idosos

Revista Brasileira De Fisioterapia

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Editor Chefe: 11
Início Publicação: 29/02/1996
Periodicidade: Bimestral

Efeito da equoterapia no equilíbrio postural de idosos

Ano: 2011 | Volume: 15 | Número: 5
Autores: Thais B. Araujo, Nélida A. Silva, Juliana N. Costa, Marcio M. Pereira, Marisete P. Safons
Autor Correspondente: Thais B. Araujo | [email protected]

Palavras-chave: equoterapia, equilíbrio postura, idosos, fisioterapia, reabilitação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Verificar se a equoterapia é capaz de produzir alterações no equilíbrio de idosos. Métodos: Desenvolveu-se um estudo
experimental controlado. A amostra foi composta de 17 idosos, divididos em grupo experimental (GE), sete sujeitos e grupo controle
(GC), dez sujeitos. A aquisição dos dados da estabilometria foi realizada por meio da plataforma de força da marca AMTI (Force
Measurement Systems). Para análise clínica do equilíbrio sentado, transferências de sentado para a posição em pé, estabilidade
na deambulação e mudanças do curso da marcha, utilizou-se o teste Timed Up and Go (TUG). Foram realizadas 16 sessões de
equoterapia. Resultados: Na comparação das médias entre os grupos por meio do teste de Mann-Whitney, não houve diferença
significativa nos parâmetros estabilométricos analisados. Já na comparação das médias intragrupo por meio do teste de Wilcoxon,
verificou-se aumento significante sobre as variáveis COPy e área (p=0,02). Nas médias entre o GE e o GC, por meio do teste de Mann-
Whitney para análise do teste TUG, verificou-se efeito significante (p=0,04) da equoterapia. Na comparação das médias intragrupo
pelo teste de Wilcoxon, verificou-se efeito significante (p=0,04) sobre a variável TUG. Conclusões: A senescência tende a normalizar
as medidas estabilométricas, sendo insuficiente, com esse número de sessões de equoterapia, apontar diferenças ligadas a essa
intervenção. No entanto, essa frequência de tratamento foi suficiente como preditor de menor risco de quedas em idosos, uma vez que
o teste de TUG mostrou diminuição significativa do tempo necessário para executá-lo.



Resumo Inglês:

Objective: To determine whether equine-assisted therapy (hippotherapy) produces alterations in the balance of the elderly. Methods:
The sample included 17 older adults who were divided into experimental (7 subjects) and control (10 subjects) groups. Stabilometry
data were acquired with a force platform. The Timed Up and Go test (TUG) was used for clinical analysis of seated balance, transfer
from a seated to a standing position, walking stability and changes in gait. Sixteen equine-assisted therapy sessions were carried out.
Results: Mann-Witney was used to compare the means between groups and no significant differences were found in the analyzed
stabilometric parameters. In intragroup comparison with the Wilcoxon test, a significant increase in the variables COPy and Area
(p=0.02) was observed. Equine-assisted therapy significantly affected (p=0.04) TUG test means between the experimental and control
groups (Mann-Witney). Intragroup TUG test means were also significantly affected (p=0.04) according to the Wilcoxon test. Conclusions:
Because senescence tends to normalize stabilometric measures, the number of equine-assisted therapy sessions was insufficient to
determine any differences. Nevertheless, the significant improvement in TUG test scores demonstrates that this treatment frequency
was a predictor of reduced fall risk in the elderly.