A força muscular respiratória em crianças e adolescentes com Síndrome de Down é comprometida pela hipotonia generalizada que os acometem. Analisar os efeitos da fisioterapia aquática na força muscular respiratória em crianças e adolescentes com síndrome de Down. Estudo de intervenção, quasi-experimental, com amostra constituída de oito crianças e adolescentes diagnosticados com SD e média de idade de 12 anos (± 3,8). Foram realizadas 10 sessões de fisioterapia aquática, com 50 minutos de duração cada, em piscina com água aquecida. A força muscular respiratória foi avaliada a partir da pressão inspiratória máxima (PImáx) e pressão expiratória máxima (PEmáx) com auxílio do manuvacuômetro, sendo obtido seus valores antes do primeiro atendimento e após o último. Analisou-se ainda a saturação periférica de oxigênio e frequência cardíaca. Para comparação das médias antes e depois da intervenção foi utilizado o Teste T pareado. Amostra de indivíduos predominantemente do sexo feminino (75,0%), pardos (75,0%) e residentes em zona urbana (87,5%). A comparação da PImáx e PEmáx antes e após as 10 sessões de fisioterapia aquática evidenciou melhora da força muscular inspiratória e expiratória, sendo tais diferenças estatisticamente significantes (valor de p<0,01). Também foram notadas melhorias na frequência cardíaca e saturação de oxigênio (valor de p<0,05) com a intervenção. Destaca-se neste estudo que a fisioterapia aquática parece ser um recurso terapêutico eficiente para o fortalecimento da musculatura respiratória e melhora dos sinais vitais de crianças e adolescentes de com diagnóstico de Síndrome de Down.
Respiratory muscle strength in children and adolescents with Down syndrome is compromised by the generalized hypotonia that affects them. This study aims to analyze the effects of aquatic physical therapy on respiratory muscle strength in children and adolescents with Down syndrome. Material and method: A quasi-experimental study with a sample consisting of eight children and adolescents diagnosed with DS and mean age of 12 years (± 3.8). Ten sessions of aquatic physiotherapy were performed, each with a duration of 50 minutes, in a pool with heated water. Respiratory muscle strength was assessed from maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP) using a manuvacuometer, and its values were obtained before the first session and after the last one. Peripheral oxygen saturation and heart rate were also analyzed. The paired T-test was used to compare the means before and after the intervention. Sample of predominantly female (75.0%), brown (75.0%) and urban residents (87.5%). The comparison of MIP and MEP before and after the 10 sessions of aquatic physiotherapy showed an improvement in inspiratory and expiratory muscle strength, and these differences were statistically significant (p <0.01). Improvements in heart rate and oxygen saturation (p value <0.05) were also noted with the intervention. In this study, aquatic physiotherapy seems to be an efficient therapeutic resource for the strengthening of respiratory muscles and improvement of the vital signs of children and adolescents diagnosed with Down’s Syndrome.