Apesar de nativas do estado de São Paulo, estas frutÃferas, são desprezadas e cortadas de seu habitat
natural, mesmo na reserva legal, o que está provocando seu desaparecimento. Objetivando-se avaliar o efeito da porosidade em substratos de casca de pinus na produção de mudas de pitangueira (Eugenia uniflora L.) e uvaieira (Eugenia pyriformis Cambess) foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação. Os tratamentos foram assim definidos: 100% casca de pinus moÃdo sem separação de partÃculas; 100% casca de pinus ≤ 0,1 mm; 75% casca de pinus ≤ 0,1 mm + 25% entre 0,1 - 4,0 mm; 50% casca de pinus ≤ 0,1 mm + 50% entre 0,1 - 4,0 mm; 25% casca de pinus ≤ 0,1 mm + 75% entre 0,1 - 4,0 mm e 100% casca de pinus 0,1-0,4 mm. As avaliações (diâmetro do caule, comprimento total e média de massa seca das plântulas) ocorreram aos 90, 120 e 150 dias após a semeadura.
Os resultados indicaram que substratos com Espaço Poroso Total (EPT) superior a 90,0%, com mais de 75% de
partÃculas menores de 0,1mm não são indicados para a produção de mudas de pitangueira; no caso da uvaieira,
devem ser utilizados substratos com EPT inferior a 85%, desde que as partÃculas pequenas (≤ 0,1 mm) não
ultrapassem 25% do total.