O presente estudo teve como objetivo acompanhar a dinâmica folicular de dez éguas submetidas Ã
inserção do dispositivo de liberação lenta de progesterona e, verificar se este procedimento antecipa o inÃcio da
ciclicidade ovariana em éguas em anestro. Para isso, foram colhidos dados do uso de implante intravaginal de
progesterona em éguas que se encontravam em anestro. Após dez dias da colocação do implante, o mesmo foi
removido e administrado 0,25 mg de prostaglandina F2α por via intramuscular. As éguas foram diariamente
acompanhadas, por meio de exame ultrassonográfico, até o folÃculo ovariano apresentar-se com 35 mm de diâmetro
para se administrar hCG e GnRH e, no dia seguinte, realizar-se a inseminação artificial e aguardar a ovulação. Oito
dias após a ovulação foi realizada a coleta dos embriões. Dentro das condições do presente experimento, concluÃmos
que a utilização do implante intravaginal de progesterona sobre a ciclicidade das éguas em anestro demonstrou 80%
de eficácia, conseguindo-se 75% de embriões viáveis. Podemos concluir, também, que a faixa etária das éguas não
influenciou a eficácia do implante, já que éguas com idade entre três e 25 anos foram responsivas ao uso do implante
intravaginal de progesterona.