A persistência no solo de herbicidas do grupo das triazinas é dependente de basicamente de condições de precipitação e características do solo. Objetivou-se avaliar o efeito residual de diferentes épocas de aplicação e doses de atrazina e atrazina + simazina para a cultura da soja. Conduziram-se experimentos a campo e casa de vegetação. A campo utilizou-se o delineamento de parcelas subdivididas com quatro repetições, sendo o fator A composto por épocas de aplicação 56, 49, 42, 35, 28, 21 e 14 dias antes da semeadura da soja; e fator B, pelos herbicidas atrazina e atrazina + simazina. Para o experimento em casa de vegetação o delineamento inteiramente casualizados, o fator A foi constituído de doses 0, 570, 1.140, 1.715, 2.285, 2.860, 3.430 e 4.000 g i.a.ha-1; e fator B pelos herbicidas atrazina e atrazina + simazina. A aplicação dos tratamentos foi realizada com pulverizador costal pressurizado por CO2, após a aplicação realizou-se a semeadura da soja. A campo avaliou-se o estande de plantas, fitotoxicidade, estatura, altura de inserção do primeiro entrenó, teor de clorofila e produtividade. Em casa de vegetação foram avaliados fitotoxicidade, estatura de plantas, área foliar e massa seca. Após os dados foram submetidos a análise de variância e quando significativas as medias foram comparadas pelo teste Tukey a 5%. A simulação de residual dos herbicidas atrazina e atrazina + simazina no solo apresentam comportamento similares quanto aos efeitos na soja. No experimento a campo, devido às altas precipitações ocorridas no intervalo entre as aplicações dos herbicidas e a semeadura da soja, não foram observados efeitos fitotóxicos ou redução na produtividade da cultura. Em casa de vegetação, o aumento da dose residual dos herbicidas no solo incrementou os efeitos tóxicos na soja.
The soil persistence of herbicides from the triazines group is basically dependent on precipitation conditions and soil characteristics. The objective of this study was to assess the residual effect of different application times and atrazine and atrazine + simazine doses for the soybean crop. Experiments were conducted in the field and greenhouse. In the field, the design of subdivided plots with four replications was used, with factor A composed of application times 56, 49, 42, 35, 28, 21, and 14 days before soybean sowing; and factor B, by the herbicides atrazine and atrazine + simazine. For the greenhouse experiment, the design was completely randomized blocks, factor A doses 0, 570, 1140, 1715, 2285, 2860, 3430, and 4000 g i.a. ha-1, factor B herbicides atrazine and atrazine + simazine. The application of the treatments was carried out with a CO2 pressurized sprayer, after the application of the soybean. The field was assessed regarding the plant stand, phytotoxicity, stature, height of insertion of the first training, chlorophyll content, and kg ha-1 yield. In the greenhouse, phytotoxicity, plant height, leaf area, and dry mass were assessed. Then, data were submitted to analysis of variance and, when significant, the means were compared by the Tukey test at 5%. The residual simulation of the herbicides atrazine and atrazine + simazine in the soil showed similar behavior regarding the effects on soybean. In the field experiment, due to the high precipitations that occurred in the interval between herbicide applications and soybean sowing, no phytotoxic effects or reduction in crop yield were observed. In the greenhouse, increasing the residual dose of herbicides in the soil increased the toxic effects on soybean.