Efeito do tamanho do rotífero na sobrevivência e no crescimento de neon gobi Elacatinus figaro durante as fases iniciais de larvicultura

Boletim Do Instituto De Pesca

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ISSN: 16782305
Editor Chefe: Helenice Pereira de Barros
Início Publicação: 31/01/1971
Periodicidade: Trimestral

Efeito do tamanho do rotífero na sobrevivência e no crescimento de neon gobi Elacatinus figaro durante as fases iniciais de larvicultura

Ano: 2010 | Volume: 36 | Número: 3
Autores: Guilherme de Freitas CÔRTES, Mônica Yumi TSUZUKI
Autor Correspondente: Mônica Yumi TSUZUKI | [email protected]

Palavras-chave: peixe ornamental marinho, alimento vivo, alimentação larval

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na larvicultura de peixes marinhos, as maiores taxas de mortalidade geralmente ocorrem no inicio
da alimentação exógena. A utilização de um alimento de tamanho adequado na primeira semana
de larvicultura pode representar um aumento significativo na sobrevivência. Para avaliar o efeito
do tamanho dos rotíferos na taxa de sobrevivência e no crescimento de larvas de Elacatinus figaro,
utilizaram-se três tratamentos em triplicata: Tratamento Pequeno (TP): rotíferos com 102,2 ± 14,9
>m (comprimento de lórica; média ± desvio padrão; n = 10); Tratamento Grande (TG): rotíferos
com 177,0 ± 18,9 >m; Tratamento Misto (TM): rotíferos com 146,0 ± 40,9 >m. As taxas de
sobrevivência e crescimento foram avaliadas no oitavo dia após a eclosão. A sobrevivência foi
significativamente maior (P<0,05) nas larvas de TP (13,3 ± 2,3%; média ± DP) e TM (9,3 ± 6,1%) em
relação a TG (2,7 ± 2,3%). TP e TM não diferiram significativamente. Não houve diferença
significativa para o comprimento total das larvas entre os tratamentos TP (4,0 ± 0,5 mm), TG (4,0 ±
0,1 mm) e TM (3,6 ± 0,6 mm). A seleção de linhagens de rotíferos com menor tamanho auxilia no
aumento da sobrevivência das larvas de E. figaro. As dimensões dos rotíferos a serem utilizados na
primeira alimentação das larvas de E. figaro devem ser na dentro da faixa de 102,2 ± 14,9 a 146,0 ±
40,9 >m para comprimento de lórica e 59,4 ± 8,4 a 92,7 ± 29,8 >m para largura.



Resumo Inglês:

During the larval rearing of marine fish, the highest mortality rates usually occur at the beginning
of the exogenous feeding. The use of a live food of adequate size in the first week of larviculture
may represent a significant increase in survival. To evaluate the effect of the size of rotifers on
survival and growth rates of larvae of Elacatinus figaro, three treatments were tested in triplicate:
Treatment Small (TS): rotifers with 102.2 ± 14.9 >m (lorica length; mean ± standard deviation, n =
10); Treatment Large (TL): rotifers with 177.0 ± 18.9 >m; Treatment Mixed (TM): rotifers with 146.0
± 40.9 >m. Survival and growth rates were evaluated on the eighth day after hatching. Survival was
significantly higher (P<0.05) in larvae from the TS (13.3 ± 2.3%, mean ± SD) and TM (9.3 ± 6.1%) in
relation to larvae from TB (2.7 ± 2.3%). TS and TM did not differ significantly. No significant
difference for the total length among TS (4.0 ± 0.5 mm), TL (4.0 ± 0.1 mm) and TM (3.6 ± 0.6 mm)
was detected. The selection of rotifer strains of smaller size helps increasing the survival of E. figaro
larvae. The size of rotifers for use in first feeding larvae of E. figaro, should be within the range of
102.2 ± 14.9 and 146.0 ± 40.9 >m for lorica length and 59.4 ± 8.4 and 92.7 ± 29.8 >m for width.