Efeito in vitro da arginina em diferentes concentrações após clareamento dental

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 2

Autores: Beatriz Helena Rodrigues Silva, Fabiana Brito Da Cunha, Brennda Lucy Freitas De Paula, Cristiane de Melo Alencar, Yasmin Do Socorro Batista de Lima Gomes, Cecy Martins Silva

Palavras-chave: Clareamento Dental, Arginina, Materiais dentários

Resumo Português:

Este estudo visa comparar in vitro, o efeito de dentifrícios contendo diferentes concentrações de arginina, aplicados sobre o esmalte clareado com peróxido de hidrogênio (PH) a 35%, na dureza Vickers (VHN), rugosidade (Ra) e colorimetria triistimulus (CT). Quarenta e cinco espécimes obtidos a partir de terceiros molares humanos recém-extraídos foram divididos em três grupos: grupo controle (n= 15) grupo arginina 8% (n=15) e grupo arginina 12% (n=5). Os espécimes receberam tratamento clareador com PH a 35%. Após o clareamento, os grupos experimentais receberam a aplicação de dentifrício à base de arginina, a 8% ou 12%, por 5 minutos. A análise estatística foi realizada com teste ANOVA, com pós-teste de Tukey. Comparado ao controle, o tratamento com arginina aumentou (p<0,05) a VHN e diminuiu (p < 0,05) o Ra, no entanto a concentração de arginina, 8% e 12%, não influenciou os resultados de VHN (p > 0,05) e Ra (p > 0,05). O tratamento ou concentração de arginina não influenciaram em CT (p = 0,81). Conclui-se que ambas as concentrações do aminoácido arginina são semelhantemente eficazes em tratar os efeitos deletérios associados ao clareamento dentário, sem interferir na alteração de cor.