Efeitos adversos agudos e conforto da interface máscara de mergulho como estratégia de suporte ventilatório durante a ventilação não invasiva

Revista de Medicina da UFC

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ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Efeitos adversos agudos e conforto da interface máscara de mergulho como estratégia de suporte ventilatório durante a ventilação não invasiva

Ano: 2021 | Volume: 61 | Número: 1
Autores: Andréa da Nóbrega Cirino Nogueira, Bárbara Galdino de Sousa, Janaina Guia Sinhorelli, Renata dos Santos Vasconcelos, Soraya Maria do Nascimento Rebouças Viana, Beatriz Amorim Beltrão, John Edney Santos, Arnaldo Aires Peixoto Júnior, Renan Magalhães Montenegro Júnior, José Glauco Lobo Filho
Autor Correspondente: Renata dos Santos Vasconcelos | [email protected]

Palavras-chave: ventilação não invasiva, máscaras, insuficiência respiratória

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: avaliar os efeitos adversos agudos e conforto da interface máscara de mergulho como estratégia de suporte ventilatório durante a ventilação não invasiva. Metodologia: Estudo clínico, experimental e descritivo, realizado no laboratório da Unidade de Pesquisas Clínicas, da Universidade Federal do Ceará, no período de junho e julho de 2020. Foram estudados 12 voluntários saudáveis. Utilizou-se um modelo de suporte ventilatório não invasivo de circuito único, acoplado a máscara de mergulho, cilindro de ar comprimido (fluxo de 15L/min) e válvula de PEEP (5cmH2O), durante o período de 60 minutos. As variáveis avaliadas foram: parâmetros fisiológicos (frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e saturação periférica de oxigênio), gasometria venosa, escala visual analógica e efeitos adversos relacionados a interface. Resultados: A amostra foi composta por 12 mulheres com idade média 25,58 ± 3,47. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os dados gasométricos quando comparado os valores antes e após o uso da interface. O nível de desconforto respiratório foi pontuado como leve durante o uso da interface. Os efeitos adversos com maior grau de problema foram: pressão da máscara, desconforto torácico, peso da máscara e pressão no ouvido. Conclusão: A interface máscara de mergulho parece ser viável, não apresentando graves níveis de efeitos adversos que inviabilize a sua utilização, porém para ampliar a sua aplicabilidade clínica são necessárias implementações de melhorias.