O formaldeído é produzido através da oxidação catalítica do metanol. Ele é encontrado em condições ambientais na forma gasosa, é produzido no organismo sem promover danos, e é utilizado em larga escala na indústria como germicida, desinfetante, antisséptico, em laboratórios para embalsamar cadáveres, além de ser utilizado na fabricação de pesticidas e alisantes capilares. Em 2006, foi comprovado o caráter carcinogênico do formaldeído graças a estudos realizados em animais pela IARC - Agência Internacional de Pesquisa do Câncer. A exposição por contato direto, ingestão e inalação podem gerar dermatites de contato, irritação nos olhos, no trato respiratório e gastrointestinal, podendo evoluir para formas neoplásicas, como o aumento no risco de leucemia identificado em patologistas e embalsamadores. O uso de EPI`s é imprescindível para manipulação deste aldeído, sendo necessário tomar medidas cabíveis caso haja contato direto deste com a pele. O artigo remete a uma revisão de literatura, realizada no período de junho a outubro de 2012, onde foram observados malefícios como irritações das mucosas e das vias aéreas superiores além do caráter carcinogênico e teratogênico, podendo causar cefaléia, sonolência e náuseas. Mesmo com o número reduzido de publicações referentes aos efeitos tóxicos do formaldeído, é possível comprovar que este pode gerar inúmeros problemas às pessoas expostas por períodos prolongados, como estudantes da área de saúde, anatomistas, patologistas, entre outros. Irritações no trato respiratório em macacos revelaram degeneração precoce e leve metaplasia escamosa em toda via aérea, sendo também observada que a proliferação celular em animais expostos aumentou 18 vezes em relação ao grupo controle, aumentando assim a chance de neoplasias. É necessária a realização de novos estudos a respeito dos danos causados pela exposição ao formaldeído, devido aos seus danos irreversíveis principalmente a longo prazo.
Formaldehyde is produced by catalytic oxidation of methanol. It is found in environmental conditions in gaseous form, is produced in the body without causing damage, and is widely used in industry as a germicide, disinfectant, antiseptic, in embalming laboratories, and is used in the manufacture of pesticides and hair straighteners. . In 2006, the carcinogenic character of formaldehyde was confirmed by animal studies by IARC - International Agency for Research on Cancer. Exposure through direct contact, ingestion and inhalation may lead to contact dermatitis, eye, respiratory and gastrointestinal tract irritation and may evolve to neoplastic forms, such as the increased risk of leukemia identified in pathologists and embalmers. The use of PPE is essential for handling this aldehyde, and it is necessary to take appropriate measures if there is direct contact with the skin. The article refers to a literature review, conducted from June to October 2012, where harmful effects such as mucosal and upper airway irritations were observed, besides the carcinogenic and teratogenic character, which may cause headache, drowsiness and nausea. Even with the small number of publications referring to the toxic effects of formaldehyde, it can be proven that it can generate numerous problems for people exposed for extended periods, such as health students, anatomists, pathologists, among others. Irritations of the respiratory tract in monkeys revealed early degeneration and mild squamous metaplasia throughout the airway, and it was also observed that cell proliferation in exposed animals increased 18-fold compared to the control group, thus increasing the chance of malignancy. Further studies are required on the damage caused by exposure to formaldehyde due to its mainly long-term irreversible damage.