Efeitos de aspectos contingenciais no nível de controle interno adotado por instituições bancárias listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3)

Revista Catarinense da Ciência Contábil

Endereço:
Av. Osvaldo Rodrigues Cabral, 1900, - Centro
Florianópolis / SC
88015-710
Site: http://revista.crcsc.org.br
Telefone: (48) 3027-7006
ISSN: 2237-7662
Editor Chefe: Rogério João Lunkes
Início Publicação: 30/11/2001
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Contábeis

Efeitos de aspectos contingenciais no nível de controle interno adotado por instituições bancárias listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3)

Ano: 2022 | Volume: 21 | Número: Não se aplica
Autores: Mércia de Lima Pereira, Égon José Mateus Celestino, Renata de Paes de Barros Câmara
Autor Correspondente: Mércia de Lima Pereira | [email protected]

Palavras-chave: aspectos contingenciais, nível de controle interno, instituições bancárias, b3, contingency aspects, internal control level, banking institutions

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo foi verificar como os aspectos contingenciais afetam o nível decontrole interno adotado por19 instituições bancárias listadas na B3, no período de 2013 a 2021; o que resultou em 171 observações por variável. Os dados sobre o nível de controle interno (variável dependente) foram construídos com base nos mecanismos internos visualizados sob o prisma das boas práticas de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), sendo os mesmos obtidos nos Formulários de Referências das companhias, via site da B3. Já os dados dos aspectos organizacionais (ou contingenciais), variáveis independentes, tamanho, idade da organização, diversificaçãode produtos de crédito, estrutura societária e expansão geográfica, foram obtidas no banco de dados Economatica®, nos Formulários cadastrais, de Referência e nas Notas Explicativas das companhias bancárias, disponíveis no siteda B3. A partir da estimação de regressão múltipla para dados em painel, por meio do modelo de Mínimos Quadrados Generalizados (generalized least square -GLS), observou-se que a idade e a expansão geográficanão são significativas para explicar o nível de controle interno, mas o tamanho, a diversificaçãode produtos de crédito e a estrutura societária das instituições bancárias são. Porém, somente a estrutura societária é significativamente negativa. Assim, estes resultados demonstram que o tamanho e a diversificação de produtos de crédito tornam complexas e volumosas as atividades bancárias, justificando a busca por mais controles internos, mas também aponta que os diferentes contextos geográficos e culturais das unidades bancárias podem comprometer a adoção de controles gerenciais.



Resumo Inglês:

The purpose of this article was to verify how contingency aspects affect the level of internal control adopted by 19 banking institutions listed on B3, from 2013 to 2021; which resulted in 171 observations per variable. The data on the level of internal control (dependent variable) were constructed based on the internal mechanisms viewed from the point of view of good Corporate Governance practices of the Brazilian Institute of Corporate Governance (IBGC), being the same obtained in the Reference Forms of the companies, via the B3 website. On the other hand, data on organizational (or contingency) aspects, independent variables, size, age of the organization, diversification of credit products, corporate structure and geographic expansion, were obtained from the Economatica® database, in the registration and Reference Forms and in the Explanatory Notes of banking companies, available on the B3 website. From the multiple regression estimation for panel data, through the Generalized Least Squares (GLS) model, it was observed that age and geographic expansion are not significant to explain the level of internal control, but the size, diversification of credit products and the corporate structure of banking institutions are. However, only the corporate structure is significantly negative. Thus, these results demonstrate that the size and diversification of credit products make banking activities complex and voluminous, justifying the search for more internal controls, but also point out that the different geographical and cultural contexts of banking units can compromise the adoption of managerial controls.