Efeitos do exercício resistido de membros superiores na força muscular periférica e na capacidade funcional do paciente com DPOC

Fisioterapia Em Movimento

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ISSN: 19805918
Editor Chefe: Auristela Duarte Lima Moser
Início Publicação: 31/12/1988
Periodicidade: Trimestral

Efeitos do exercício resistido de membros superiores na força muscular periférica e na capacidade funcional do paciente com DPOC

Ano: 2010 | Volume: 23 | Número: 3
Autores: Daniela Ike, Mauricio Jamami, Diego Marmorato Marino, Gualberto Ruas, Bruna Varanda Pessoa, Valéria Amorim Pires Di Lorenzo
Autor Correspondente: Daniela Ike | [email protected]

Palavras-chave: Reabilitação, Fisioterapia, Membros superiores, Doença pulmonar obstrutiva crônica.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A disfunção muscular periférica na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) contribui
diretamente para a intolerância ao exercício físico, porém ainda não há consenso sobre estratégias
adequadas de treinamento físico para esses pacientes. Objetivo: Avaliar o efeito do exercício resistido
de membros superiores (MMSS) em pacientes com DPOC moderada a muito grave no ganho de força
e na capacidade funcional. Métodos: Doze pacientes com DPOC foram divididos em dois grupos:
controle (GC) e treinado (GT). O GT realizou treinamento de força, três vezes por semana, durante
seis semanas, com carga de 80% de uma repetição máxima (RM). Antes e após o tratamento, foram
realizados os testes de 1 RM e o Pegboard and Ring Test (PBRT) em ambos os grupos. Resultados:
Após o tratamento, verificou-se aumento significativo da força muscular no GT (aumento de 52% no supino sentado e 22% no pulley, com p < 0,05); e quanto ao PBRT, não houve diferença significativa
em ambos os grupos. Conclusão: O treinamento de força de MMSS com duração de seis semanas
foi capaz de aumentar a força muscular, mas não a funcionalidade de pacientes com DPOC moderada
a muito grave.



Resumo Inglês:

Peripheral muscle dysfunction in the chronic obstructive pulmonary disease (COPD) contributes
for the intolerance exercise, but there was no consensus about appropriate strategies of exercise training for these
patients. Objective: The aim of this study was to assess the effect of the resistance exercise in upper limb in COPD
patients (from moderate to very severe cases) on the muscular strength and functional capacity. Methods: Twelve
patients with COPD were separated into two groups: control (GC) and trained (GT). The GT carried out strength
training three times a week, during six weeks, starting with load of 80% of one repetition maximum (1 RM). Before
and after the treatment were carried out the 1 RM test and the Pegboard and Ring Test (PBRT) in both groups.
Results: After the treatment, there was a significant increase of the strength muscle in the GT (increase of 52%
in the supine and 22% in the pulley, with p < 0.05); and in the PBRT there were no significant difference in both
groups. Conclusion: The upper limb strength training during six weeks was able to improve the muscle strength,
but not the functionality of COPD patients (from moderate to very severe cases).