Efeitos do tratamento hidrocinesioterapêutico na dinâmica da marcha de indivíduo com fratura da diáfise tibial.

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ISSN: 2594-6412
Editor Chefe: Ana Maria Pereira
Início Publicação: 18/05/2007
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Efeitos do tratamento hidrocinesioterapêutico na dinâmica da marcha de indivíduo com fratura da diáfise tibial.

Ano: 2016 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: Aline Faquin, Micheline Henrique Araújo da Luz Koerich
Autor Correspondente: Aline Faquin | [email protected]

Palavras-chave: Hidroterapia, Reabilitação, Marcha, Fratura tibial, Biomecânica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da hidrocinesioterapia sobre as variáveis dinâmicas e espaço-temporais e morfologia da curva da força vertical de reação do solo da marcha de indivíduo com fratura tibial, comparando valores entre o lado lesado e não lesado e antes, no intermédio e após o tratamento. Participou da pesquisa experimental um homem, 55 anos, 1,49m, 51kg. Realizou-se: avaliação clínica e aquisição de dados dinâmicos da marcha, utilizando esteira ergométrica instrumentalizada Kistler-Gaitway, nas velocidades de 3,5 km/h e 4,0km/h, com aquisição de 12s em 300Hz. O sujeito foi submetido a 20 sessões de hidroterapia, de 60 minutos cada, 5 vezes semanais, compostas de alongamento, mobilização, fortalecimento muscular, treino proprioceptivo e de marcha sub-aquática. Os dados foram analisados através de estatística descritiva, teste “t” de Student e ANOVA- One Way, para p ≤ 0,05. Na comparação entre os lados, o segundo pico de força, tempo de apoio simples e comprimento do passo foram significativamente inferiores no lado lesado. No início do tratamento, a morfologia da curva da componente vertical da força de reação do solo apresentava-se diferente de uma curva padrão da marcha, a partir de 70% do contato, que representa a fase de impulsão, com diferenças entre os picos de força. Ao final do tratamento os valores da variável segundo pico de força aumentaram e os índices de assimetria diminuíram para todas as variáveis, com a morfologia da curva apresentando formato mais homogêneo. O tratamento hidrocinesioterapêutico influenciou positivamente na reabilitação da marcha.



Resumo Inglês:

The main of the study was to evaluate the effects of hydrotherapy on the dynamic and spatiotemporal variables of the gait and morphology of the curve of the vertical ground reaction force of a individual with tibial fracture and to compare the variables between the injured and not injured side and in the conditions: before, intermediate and after treatment. Participated a man, 55 years old, 1,49m, 51kg. The data acquisition was made using instrumented treadmill Kistler-Gaitway, at speeds of 3.5 km / h and 4.0km / h, with time of acquisition 12s at 300Hz. The subject was treated by 20 hydrotherapy sessions, 60 minutes each, 5 times weekly. The sessions consisted of stretching exercises, mobilization, muscle strengthening, proprioceptive training and walking underwater. Data were analyzed using descriptive statistics, t test and ANOVA- One Way, for p ≤ 0.05. The second peak of force, single support time and stride length were significantly lower in the injured side. At the beginning of the treatment, the morphology the curve of vertical ground reaction force was different from a standard gait curve, from 70% of the contact, which is the impulse phase, with differences between peaks force. The second peak force increased and the asymmetry indices declined for all variables at the end of the treatment. The morphology of the curve had a homogeneous format. The hydrotherapy treatment influenced positively the gait rehabilitation.