O treinamento físico é capaz de proporcionar melhoras dos componentes fisiológicos, metabólicos e neuromusculares em indivíduos com LME cervical, dessa forma, o objetivo do estudo foi de analisar a influência do treinamento de rúgbi em cadeira de rodas nos aspectos fisiológicos e na capacidade funcional dos indivíduos com Lesão da Medula Espinhal. Foram avaliados sete atletas de RCR do sexo masculino com LME cervical (média do grupo de 28,57±6,52anos e tempo de lesão de 7±4,96 anos). Os sujeitos realizaram o Teste de Campo de corrida 12 minutos adaptado em dois momentos distintos, o primeiro antes de realizar a prática esportiva e o segundo momento, após intervenções do treinamento do RCR. Foram observadas diferenças significativas entre as médias da amostra referentes aos valores de Consumo Máximo de Oxigênio (VO2max), número de voltas realizadas (Voltas) e distância percorrida (D) (p≤0.05), que inicialmente eram de 10,09 ± 6,91 ml(kg.min)-1, 15 ± 4,95voltas e 1151,3 ± 373,4 metros, respectivamente. Enquanto que, os valores obtidos no final do programa foram de 18,23 ± 8,21 ml(kg.min)-1, 21,14 ± 5,92 voltas e 1592,5 ± 446,5 metros. Conclui-se que a prática de forma regular no RCR gera adaptações e melhoras sobre os componentes fisiológicos e neuromusculares em atletas com LME.
Physical training is able to provide improved on physiological, metabolic and neuromuscular components in individuals with cervical SCI. Thus, the aim of this study was to analyze the influence of wheelchair rugby (WR) training on the physiological and functional capacity of individuals with spinal cord injury. A total of seven male athletes with cervical SCI (group average of 28.57 ± 6.52 years old and 7 ± 4.96 years injury time). The athletes performed the 12-minute adapted running Field Test at two different times; the first before practicing the sport and the second time after the WR training interventions. Significant differences were observed among the sample means regarding Maximum Oxygen Consumption (VO2max), number of laps (Laps) performed and distance (D) (p ≤ 0.05), which initially were 10.09 ± 6.91ml (kg.min) -1, 15 ± 4.95laps and 1151.3 ± 373.4m, respectively. The values obtained at the end of the program were 18.23 ± 8.21 ml(kg.min)-1, 21.14 ± 5.92laps and 1592.5 ± 446.5m. It can be concluded that regular practice in WR generates adaptations and improvements on the physiological and neuromuscular components in athletes with SCI.