Este trabalho examina se os efeitos da política monetária são similares nas diferentes regiões no Brasil. As discussões teóricas recentes – abordagens New Classics e New Keynesians – consideram que os impactos da política monetários têm seu efeitos nacionais uniformes. Na realidade, no entanto, o país compõe-se de regiões economicamente heterogêneas que provavelmente não apresentam as mesmas repostas aos choques monetários. As funções impulso-resposta do vetor auto-regressivo estrutural mostram que as regiões Sudeste, Sul e Nordeste respondem às mudanças da política monetária de maneira mais sensível do que as demais regiões, o mesmo ocorrendo nas análises regionais setoriais. A versão em nível regional do modelo é estimada, evidenciando os canais da política monetária.