EFETIVIDADE DA FONOTERAPIA E PROPOSTA DE INTERVENÇÃO BREVE EM RESPIRADORES ORAIS

Revista Cefac

Endereço:
Rua Cayowaá, 664 Perdizes
São Paulo / SP
05018-000
Site: http://www.revistacefac.com.br
Telefone: (11) 3868-0818
ISSN: 19820216
Editor Chefe: Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini
Início Publicação: 31/05/1999
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Fonoaudiologia

EFETIVIDADE DA FONOTERAPIA E PROPOSTA DE INTERVENÇÃO BREVE EM RESPIRADORES ORAIS

Ano: 2012 | Volume: 14 | Número: 6
Autores: Andréia Marson, Adriana Tessitore, Eulália Sakano, Kátia Nemr
Autor Correspondente: Andréia Marson | [email protected]

Palavras-chave: respiração bucal, criança, fonoaudiologia, reabilitação, eficácia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

OBJETIVOS: verificar o efeito da intervenção fonoaudiológica em um grupo de respiradores orais e propor terapia fonoaudiológica mínima no tratamento da respiração oral.
MÉTODO: estudo prospectivo longitudinal, casuística de 40 sujeitos respiradores orais tratados no Hospital das Clínicas – setor de Reabilitação Orofacial do Ambulatório de Respirador Oral da Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Realizada documentação fotográfica, avaliação clínica, aplicação de protocolo para categorizar modo respiratório, postura (lábios e bochechas); força e praxias (lábios, bochechas e língua) nas semanas 0, 12 e 24. A proposta terapêutica constou de treino e conscientização da respiração nasal; manobras para aquecimento e vascularização da musculatura orofacial; aplicação de pontos e zonas motoras na face; manobras passivas; uso do impulso distal; exercícios miofuncionais e registro da percepção dos pacientes sobre suas condições olfativas e obstruções nasais.Teste estatístico: não paramétrico de Igualdade de Duas Proporções, p < 0,05.
RESULTADOS: houve adequação da função respiração nasal. Aumento da força de lábios, língua e bochechas. Melhora nas praxias: bico direita, bico esquerda, estalo e vibração de lábios. Vibração e estalo de língua. Inflar simultaneamente as bochechas, inflar bochecha direita e esquerda. O tempo com maior ganho terapêutico foi de 12 semanas. A partir deste dado foi esquematizado protocolo com 12 sessões estruturadas abordando estratégias utilizadas nesta pesquisa.
CONCLUSÃO: a pesquisa demonstrou que o uso da reabilitação miofuncional para pacientes respiradores orais foi eficiente com maior evolução terapêutica observada na semana 12.



Resumo Inglês:

PURPOSE: to check the effect of speech and language therapy on a group of mouth breathers, as well proposing a minimum therapy for mouth breathing treatment.
METHOD: longitudinal prospective study, casuistic on 40 mouth breather subjects who were patients from the Otorhinolaryngology Ambulatory of UNICAMP Hospital. On weeks 0, 12 and 24, we proceeded photographical documentation, clinical assessment, and protocol application in order to categorize the breathing mode, posture (lips and cheeks), strength and movement (lips, cheeks and tongue). The applied therapeutic proposal consisted of practicing and awareness on nasal breathing; maneuvers to warm and vascularize the orofacial muscles; application of points and motor zones on the face; passive maneuvers; use of distal impulse; myofunctional exercises and register of patients’ perception on their olfactive conditions and nasal obstructions. A non-parametric two proportion equality test was used, p < 0.05.
RESULTS: nasal breathing function was adjusted. Increase on lip, tongue and cheek strength. Improvement on the movement: lips pouted to the right and left, snap and lip vibration. Vibration and snap of tongue. Simultaneous inflation of the cheeks, inflation of left and right cheeks alternately. The highest therapeutic gain occurred on 12 weeks. From such data it was possible to come up a protocol made up of 12 structured sessions using the strategies from this study.
CONCLUSION: the study has demonstrated the effectiveness of using myofunctional rehabilitation for mouth breathers, and the highest therapeutic evolution took place during the 12th week.