A técnica de seca-aeração pode causar problema no controle de insetos devido à alta temperatura do grão durante o
processo de pulverização do inseticida. Com este trabalho objetivou-se avaliar o efeito imediato e latente da temperatura
do grão durante o processo de pulverização sobre a persistência e eficácia biológica do inseticida pirimifós-metil no
controle de Sitophilus zeamais e Tribolium castaneum. Para tal, pulverizou-se o inseticida pirimifós-metil sobre os grãos
de milho quando se apresentavam nas temperaturas de 25, 30, 35, 40 e 45 °C. A análise de resÃduo foi realizada após
a pulverização e a cada 30 dias, até 90 dias. Para avaliação da eficácia biológica 20 insetos adultos de S. zeamais e de
T. castaneum foram colocados em uma placa de Petri contendo grãos tratados e, após 48 h de exposição dos insetos aos
grãos, logo depois da pulverização e a cada 15 dias, até 90 dias, foram realizadas as avaliações. Observou-se que a
eficácia biológica do pirimifós-metil reduziu durante o perÃodo de armazenamento e que o aumento da temperatura do
grão no momento da pulverização também contribui para a redução da eficácia deste inseticida. Observou-se, também,
que S. zeamais apresentou menor sensibilidade ao pirimifós-metil que T. castaneum.
The expansion of dryeration may impose a further problem for insect control with protectants – the high grain temperatures
during insecticide spraying. To assess the impact of this procedure on insecticide activity, maize grains at different
temperatures (25, 30, 35, 40 and 45 °C) were sprayed with pirimiphos-methyl. Residue analyses were carried out every
30 days and insecticide biological activity towards Sitophilus zeamais and Tribolium castaneum was assessed every 15
days throughout the experimental period of 90 days. Insect mortality was evaluated after 48 h. Pirimiphos-methyl residue
decreased with increased storage time and grain temperature during spraying. Similar trends were also observed for
mortality of S. zeamais and T. castaneum, which dropped from around 100% for lower grain temperatures, shortly after
spraying, to mortality values around 0% for higher temperatures and after 90 days of storage. These results indicate the
drastic effect of grain temperatures during spraying, which compromises the efficiency of grain protectants for insect
pest control on stored grains.