Certa vez, durante um congresso do campo lacaniano, Antonio
Quinet alcunhou Christian Dunker como um epistemólogo da psicanálise,
fazendo uma referência elogiosa aos esforços constantes que esse autor
empreende no sentido de ampliar as significações acerca dos conceitos psicanalÃticos
que, quando tomados apressadamente e de forma superficial,
podem levar a equÃvocos ou limitações. O elogio parece justo, pois, com
isso, Dunker promove um salutar exercÃcio de problematização e crÃtica
inteligente, desta vez tornando público um trabalho de fôlego, denso e vital
para a cena psicanalÃtica brasileira.