Emociones en la tecnociencia La performance de la velocidad

Ano: 2011 | Volume: 10 | Número: 28

Autores: Simone Belli

Palavras-chave: emoções, performance, velocidada, membership categorization analysis, TIC

Resumo Português:

Nos últimos anos o tema das emoções é influenciado
pela investigação pós-construcionista (Iñiguez, 2005),
particularmente usando a performatividade como noção pivô.
Segundo Judith Butler (1993) a construção das emoções é um
procedimento aberto a constantes transformações e redefinições
(Butler, 1997). Uma vez definido, vemos como o último efeito nesta
evolução natural entre emoção e linguagem o aparecimento da
tecnociência. Estão aparecendo novas emoções ou diferentes
maneiras de chamar as emoções já existentes na tecnociência (Belli,
S., Harré, R.; Iñiguez, L.; 2009) devido ao uso de novas tecnologias
de informação e da comunicação de acordo com a sua vertente
emocional. Em nossas pesquisas sobre a relação de Novas
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), por parte dos
usuários de internet e cibercafés, começamos a entender como estas
tecnologias são fundamentais na vida cotidiana de cada indivíduo. A
ênfase tem sido posta na análise das emoções ligadas ao uso destas
tecnologias nestes espaços específicos. Utilizando o conceito de
performance (Butler, 1990), se explora como a fala cria uma
necessidade de construir emoções particulares que não existiam
antes de sua performance. Para poder entender esta performance nos
discursos é necessário utilizar uma “ferramenta” ad hoc, no nosso
caso o Membership Categorization Analysis, tal e como a entende a
escola de Manchester. Na análise surgiu a categoria de adesão à
velocidade, como performance emocional primária construída
através da linguagem, por parte de usuários de novas tecnologias.
Esta velocidade, produzida pelo discurso, parece seguir la evolução
natural da tecnociência nas Ciências Socias, contextualizada no
conceito de cyborg de Donna Haraway (1990) e de mutante de
Alessandro Baricco (2007).

Resumo Inglês:

In recent years, the topic of emotions has been
influenced by postconstructionist research, particularly using
performativity as the pivot concept. According to Judith Butler
(1993) the construction of emotions is a process open to constant
changes and redefinitions (Butler, 1997). Defined thus it, it has as its
ultimate effect the of this natural evolution between emotion and
language, the final step being its has an affair last status as an aspect
of techno-science. There may be emergence of new emotions, or
different ways to draw the emotions existing in techno-science. In
our research on the use of New Information and Communication
Technology (ICT) for users of internet cafes, we understand how
these technologies are essential in the daily life of every individual.
The emphasis has been on the analysis of emotions relating to the
use of these technologies in these specific areas. Using the concept
of performance (Butler, 1990), explores how speech creates a need
for particular emotions, which do not exist a priori before their
performance. To understand this performance inithe speaches, it is
necessary to use a "tool" ad hoc and in our case the Membership
Categorization Analysis, according to the school in Manchester.
Analysis has revealed emerged in the category of membership of the
salience of velocity, performance and primary emotional content
constructed through language, by users of new technologies. This
'velocity’, produced by the acts of speaking, seems to follow the
natural evolution of techno-science in the Social Sciences, especially
understood through by the concept of cyborg in Donna Haraway
(1990) and of mutant in Alessandro Baricco (2007).