Empoderamento de Estudantes Negras

Revista Científica RCMOS

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ISSN: 26759128
Editor Chefe: Barbara Alinne F. Assumpção
Início Publicação: 25/10/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Empoderamento de Estudantes Negras

Ano: 2022 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Noelma Rodrigues dos Santos, Josiane Rodrigues dos Santos
Autor Correspondente: Noelma Rodrigues dos Santos | [email protected]

Palavras-chave: Empoderamento, estudantes negras

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os desafios de mulheres negras no Brasil são inúmeros. Além de ter menos acesso à educação, aos serviços públicos, ao trabalho, ainda vivenciam uma realidade de violência e estigmatização. E com as meninas negras não é diferente, pois é através da infância que as crianças negras em especial as meninas, se deparam com as primeiras formas de preconceito e acabam sendo vítimas de mais duras formas de violência verbal e em alguns casos físicos. As experiências de meninas negras são marcadas por diversos fatores como racismo, sexismo e classicismo. Esses fatores de opressão estrutural fazem com que as infâncias de meninas negras sejam frequentemente moldadas por estereótipos racistas tendo grandes repercussões diversas para a vida das vítimas. Uma menina que é empoderada desde cedo certamente se tornará uma mulher mais preparada para lidar com o machismo cotidiano, preconceitos e pressões sociais direcionadas ao seu corpo. Entretanto, antes de começar esse processo, é preciso que a família se empodere. Empoderar meninas é antes de tudo, fazer um resgate histórico-cultural, verdadeiro, de seus ancestrais, pois contribuirá positivamente no processo de construção do empoderamento da menina negra retinta. Freire (2021) ressalta que, é por meio de uma autoanálise crítica que o oprimido, se autoliberta, ou seja, liberta a si mesmo, o autor ainda deixa claro que “Se é mágica a compreensão, mágica será a ação”. Despertando ao leitor sobre a importância de não esperar do outro a libertação, mas do próprio oprimido.