O objetivo neste artigo é procurar, nas estatÃsticas referentes à evolução do trabalho formal no
estado da Bahia, entre os anos de 2000 e 2010, evidências que permitam avaliar a qualidade dos
postos de trabalhos que foram criados nesse horizonte temporal. O propósito é reunir
elementos que indiquem em que medida essas vagas, vistas em conjunto, aproximaram-se e/ou
se afastaram de alguns dos diferentes sentidos atribuÃdos ao conceito de trabalho decente. Para
dar conta dessa tarefa recorreu-se aos dados disponibilizados pela Relação Anual de
Informações Sociais (RAIS). A hipótese que norteia a construção dos argumentos assenta-se na
ideia de que trabalho formal não pode ser tomado como sinônimo de trabalho decente. Isso
porque, por mais que esse primeiro tipo trabalho (socialmente protegido) aproxime-se e/ou
encerre o paradigma de trabalho decente, ele não consegue revelar, na sua integridade, o sentido
que o termo decente procura exprimir.
The main purpose in this article is to evaluate the quality of jobs created in the Brazilian State of
Bahia between 2000 and 2010 based on the statistics relating to the evolution of formal work.
The intention is to gather evidence for identifying to what extent these jobs, taken together,
neared or distanced from some meanings given to the concept of decent work. For this we used
the data available by the Annual Report of Social Information (RAIS). The hypothesis that
guides the construction of the arguments is based on the idea that formal work cannot be taken as synonym of decent work. As much as formal, socially protected work comes close to the paradigm of decent work, it cannot fully reveal the true meaning that the term decent tries to express.
Con este artÃculo se busca evaluar la calidad de los puestos de trabajo que se crearon en en el
Estado de Bahia entre los años de 2000 y 2010 a partir de las estadÃsticas relativas a la evolución
del trabajo formal. El propósito es reunir evidencia que indique en qué medida estos puestos de
trabajo, vistas en conjunto, se acercaron y/o se alejaron de algunos de los diferentes sentidos
atribuidos al concepto de trabajo decente. Para hacer frente a esta tarea se utilizan los datos
aportados por la Relación Anual de Informaciones Sociales (RAIS). La hipótesis que guÃa la
construcción de los argumentos se basa en la idea de que el trabajo formal no pode ser tomado
como sinónimo de trabajo decente. Eso es asà porque a pesar de que el primer tipo de trabajo
(socialmente protegido) se acerque y/o corresponda al paradigma del trabajo decente, ello no
logra revelar, en su integridad, el sentido que el termo decente busca expresar.