EMULAÇÃO E INTERTEXTUALIDADE EM PARA AONDE MARCHA O BRASIL? (1978), POR FERNANDES BARBOSA

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ISSN: 1983-3431
Editor Chefe: Marly Catarina Soares, Márcia Cristina do Carmo
Início Publicação: 30/04/1979
Periodicidade: Semestral

EMULAÇÃO E INTERTEXTUALIDADE EM PARA AONDE MARCHA O BRASIL? (1978), POR FERNANDES BARBOSA

Ano: 2021 | Volume: 43 | Número: Não se aplica
Autores: Ellen dos Santos Oliveira
Autor Correspondente: Ellen dos Santos Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Literatura brasileira, Fernandes Barbosa, João do Adro.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo analisa a obra Para aonde marcha o Brasil? de Fernandes Barbosa, publicada em 1978, durante o período da Ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985). Trata-se de uma obra de respostas às poesias satíricas do bispo Dom Pedro Casaldáliga, lidas e relidas por Fernandes Barbosa em duas publicações: Tierra nuestra, liberdad, e Yo creo en la justicia y en la esperanza. Nossa análise tem como metodologia a Literatura Comparada e foi orientada pelos conceitos de emulação e intertextualidade. O objetivo neste trabalho é analisar como as representações identitárias em Para aonde marcha o Brasil? (1978) encenam um jogo discursivo de representação dos “eus – líricos”, Fernandes Barbosa e João do Adro, nas vozes híbridas que compõem o conjunto textual da obra.



Resumo Inglês:

This article analyzes the work Para aonde marcha o Brasil? by Fernandes Barbosa, published in 1978, during the period of the civil - military dictatorship in Brazil (1964-1985). It is a work of answers to the satirical poetry of Bishop Dom Pedro Casaldáliga, read and reread by Fernandes Barbosa in two publications: Tierra nuestra, liberdad, e Yo creo en la justicia y en la esperanza. Our analysis was based on Comparative Literature and was guided by the concepts of emulation and intertextuality. The objective of this work was to analyze the identity representations in Para aonde marcha o Brasil? (1978) stage a discursive game of representation of the “lyrical selves”, Fernandes Barbosa and João do Adro, in the hybrid voices that make up the textual set of the work.