Encontros, Desencontros e Reencontros: uma leitura filosófica de Lost in Translation

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ISSN: 2763-986X
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 08/07/2021
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Encontros, Desencontros e Reencontros: uma leitura filosófica de Lost in Translation

Ano: 2023 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: I. Nascimento
Autor Correspondente: I. Nascimento | [email protected]

Palavras-chave: Filosofia do cinema, Heidegger, Arendt, Beauvoir, Encontros e Desencontros, Filosofia do amor.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho visa desenvolver, através da análise do filme Encontros e Desencontros (2003), algumas observações sobre o sentimento amoroso e seu aspecto existencial. Assim, através da discussão de cenas do filme, acompanhadas de pontos da filosofia de Heidegger, Hannah Arendt e Simone de Beauvoir, é defendido que sentimentos amorosos são relevantes por nos permitirem um reencontro com o mundo e um pertencimento propício nele. Em particular, a contribuição heideggeriana e arendtiana se dá chamando atenção para como estamos sempre num determinado estado de ânimo, sempre afetados de algum modo, e isso molda nosso mundo. Enquanto Heidegger não tratou em detalhe sobre o sentimento amoroso, é expandida sua visão com a ideia de amor mundi de Arendt. Através de Beauvoir, temos uma filosofia específica do amor, discernindo entre amores autênticos e inautênticos, que se distinguem pela presença – ou não – de reconhecimento entre os sujeitos. Um amor autêntico é capaz de nos reconectar com o mundo, de nos fazer sentir em casa nele.



Resumo Inglês:

This work aims to develop, through the analysis of the film Lost in Translation (2003), some observations about the feeling of love and its existential aspect. Thus, through the discussion of scenes from the film, accompanied by remarks from the philosophy of Heidegger, Hannah Arendt and Simone de Beauvoir, it is argued that the feelings of love are relevant because they allow us to reunite with the world and to properly belong to it. In particular, the Heideggerian and Arendtian contribution is made by calling attention to how we are always in a certain mood, always affected in some way, and this shapes our world. While Heidegger did not deal in detail with the feeling of love, his vision is expanded with Arendt's idea of ​​amor mundi. Through Beauvoir, we have a specific philosophy of love, discerning between authentic and inauthentic loves, which are distinguished by the presence - or not - of recognition between the subjects. Authentic love is capable of reconnecting us with our world, of making us feel at home in it.