Esse artigo dialoga com memórias de trabalhadores dos rios e dos mangues do povoado de Morros da Mariana entre os anos de 1970-1980. Esse local sofria com o isolamento, a ausência de estradas, rede elétrica, água encanada etc. Transportes não entravam por aquelas paragens, obrigando os moradores a se deslocarem a pé ou no lombo de animais até o centro de Parnaíba. Chegando na Ilha Grande de Santa Isabel, o rio Igaraçu era um obstáculo a ser vencido. Nota-se, portanto, a interdependência entre ilhas e centro/cidade. Os trabalhadores relembram as travessias, as caminhadas, e dão ideia da importância do mercado para os ribeirinhos dentre as décadas estudadas.
This paper discusses memories workers rivers and Mariana of Morros village of mangroves between the years 1970-1980. This place suffered from isolation, lack of roads, electricity, running water etc. Transport not entered by those stops, forcing residents to move on foot or on animals tenderloin to the center of Parnaíba. Arriving on the Big Island of Santa Isabel, the river Igaraçu was an obstacle to overcome. Note, therefore the interdependence of the islands over the cities, especially to market. Workers recall the crossings, walks, and give us an idea of the importance of the market for riverine among the studied decades.