Este estudo investiga as percepções de alunos sobre um curso universitário de pensamento crítico e argumentação, ministrado na Faculty of Mass Media Communication da University Ss. Cyril and Methodius, Eslováquia. A pesquisa usou um questionário semiestruturado com abordagem qualitativa, respondido por 18 estudantes de marketing do primeiro ano. O objetivo foi avaliar o conhecimento prévio dos alunos, o impacto do curso em suas habilidades críticas e a utilidade prática percebida. Antes do curso, a maioria tinha pouca familiaridade com conceitos como letramento midiático, vieses cognitivos e verificação de fontes. Muitos não verificavam informações nem identificavam estratégias manipulativas da mídia. Após o curso, os alunos relataram avanços na detecção de desinformação, uso de técnicas de verificação e aplicação de ferramentas de pensamento crítico. Passaram a analisar melhor o conteúdo midiático, reconhecendo vieses como ancoragem, confirmação e efeito manada. A habilidade de identificar manipulações foi considerada especialmente útil. Vários estudantes também valorizaram o uso das “navalhas filosóficas” como apoio à tomada de decisões, embora nem sempre fossem aplicadas no cotidiano. Alguns relataram dificuldade em manter o pensamento crítico de forma consistente, devido a reações emocionais ou preconceitos arraigados. Apesar do número limitado de participantes, o estudo destaca a importância de incluir o pensamento crítico de forma prática nos currículos universitários. Os resultados indicam que o ensino direcionado pode melhorar significativamente a análise crítica e a consciência midiática dos estudantes
This study explores students’ perceptions of a university-level course on critical thinking and argumentation taught at the Faculty of Mass Media Communication, University of Ss. Cyril and Methodius, Slovakia. The research employed a qualitatively enriched semi-structured questionnaire that was completed by 18 first-year marketing students. The aim was to assess students’ baseline knowledge, the course’s impact on their critical thinking skills, and their perceptions of its practical benefits. Findings reveal that before the course, most students had only limited familiarity with concepts such as media literacy, cognitive biases, and source verification. Many did not regularly verify information or recognize manipulative media strategies. After completing the course, students reported noticeable improvement in identifying misinformation, using verification techniques, and applying critical thinking tools. They began systematically cross-referencing information, analyzing emotional and structural elements of media content, and recognizing common cognitive biases like anchoring, confirmation bias, and the bandwagon effect. Students found the ability to detect manipulation and disinformation particularly valuable, and many appreciated the introduction of philosophical razors as decision-making tools, though these were less commonly applied in practice. Despite these improvements, some students noted challenges in consistently applying critical thinking skills in everyday contexts due to emotional reactions or ingrained biases. Although the small sample limits generalizability, the study highlights the importance of integrating practical critical thinking education into university curricula. The results suggest that targeted instruction can significantly enhance students’ analytical capabilities and media awareness, equipping them to navigate an increasingly complex digital environment more effectively.
