ENSAIO SOBRE A CONTRAPOSIÇÃO MARXIANA À TEORIA DO GÊNIO

Revista Binacional Brasil-Argentina

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ISSN: 2316-1205
Editor Chefe: José Rubens Mascarenhas de Almeida
Início Publicação: 30/06/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

ENSAIO SOBRE A CONTRAPOSIÇÃO MARXIANA À TEORIA DO GÊNIO

Ano: 2017 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: A. de J. Santos, J. da S. Martins
Autor Correspondente: A. de J. Santos | [email protected]

Palavras-chave: Teoria do Gênio, Arte, Artista, Contradições Sociais.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Durante  muitos  séculos  da  história  ocidental,  a  tradição filosófica vem atribuindo aos gênios toda a responsabilidade   pela   criação   artística,   compreendendo esta   última   como   um   desdobramento   necessário   e, portanto, inevitávelresultante da inspiração transcendental e da personalidade peculiar característica de alguns poucos sujeitos   iluminados.   Em   linhas   gerais,   os   principais expoentes  da história  da  filosofia  ocidental,  de  Platão  até Hegel,   conceberam   o   gênio   como   preceptor   daquelas consideradas    como    sendo    as    mais    belas    obras    já produzidas pela humanidade. Somente a partir do segundo quartel   do   século   XIX,Marx   e   Engels   romperam radicalmente com esta concepção, compreendendo a arte e o  artista,  não  como  singularidades  puras  manifestas  no mundo médiumda  relação  entre  o  transcendental  e  o material,  mas  como  sujeitos  históricos,  fruto  e  expressão das contradições sociais inerente às sociedades de classes.



Resumo Espanhol:

Durante   muchos   siglos   de   la   historia   occidental,   la tradición  filosófica  viene  atribuyendo  a  los  genios  toda  la responsabilidad  por  la  creación  artística,  comprendiendo esta  última  como  un desdoblamiento  necesario  y,  por  lo tanto,  inevitable  resultante  de  la  inspiración  trascendental y  de  la  personalidad  peculiar  característica  de  algunos pocos   sujetos   iluminados.   En   líneas   generales,   los principales   exponentes   de   la   historia   de   la   filosofía occidental, desde Platón hasta Hegel, concibieron el genio como  preceptor  de  aquellas  consideradas  como  las  más bellas obras ya producidas por la humanidad. Sólo a partir del   segundo   cuartel   del   siglo   XIX,   Marx   y   Engels rompieron radicalmente con esta concepción, comprendiendo el arte y el artista, no como singularidades puras  manifestadas  en  el  mundo médiumde  la  relación entre  lo  trascendental  y  el  material,  sino  como  sujetos históricos,   fruto   y   expresión   de   las   contradicciones sociales inherentes a las sociedades de clases.