ENSAIOS SOBRE A LOUCURA: UMA ANÁLISE COM ALUNOS DE PSICOLOGIA

Ciência (In) Cena

Endereço:
Rua Xingu - Stiep
Salvador / BA
41770-130
Site: http://periodicos.estacio.br/index.php/cienciaincenabahia
Telefone: (71) 2107-8234
ISSN: 23170816
Editor Chefe: Marcia Figueredo D' Souza
Início Publicação: 05/05/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

ENSAIOS SOBRE A LOUCURA: UMA ANÁLISE COM ALUNOS DE PSICOLOGIA

Ano: 2018 | Volume: 1 | Número: 7
Autores: Juliana Caroline Mendonça da Silva, Cristiane de Carvalho Guimarães, Stephany Reis Vale, Ágatha Lorrany de Santa Rita, Caroline Aranha Kalil, Ana Paula Pinto de Lima, Rafael da Conceição Caetano
Autor Correspondente: Rafael da Conceição Caetano | [email protected]

Palavras-chave: Loucura; Formação; Psicologia; Alunos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Por toda a história humana a loucura tem estado presente nas artes, na literatura, no senso comum e no discurso coloquial de todas as classes socioeconômicas. No mundo ocidental ela já teve diversas formas, concepções políticas, religiosas, doutrinárias e ideológicas. No Brasil somente com a Reforma Psiquiátrica, a partir dos anos 1990, entram em cena as equipes multiprofissionais, que vão oferecer um olhar diferenciado para o sofrimento psíquico e a loucura, buscando uma atuação psicossocial. Mas até hoje a discussão sobre a importância relativa de fatores sociais, psicológicos e biológicos persiste e verifica-se a necessidade de formação de profissionais capazes de trabalhar com as pessoas que apresentam algum transtorno mental. A pesquisa “A loucura na formação do psicólogo” teve início em julho/17 dentro do Programa de Iniciação Científica da Universidade Estácio de Sá (UNESA) e se propôs a analisar a percepção dos alunos da graduação em psicologia (Universidade Estácio de Sá, campus Nova Iguaçu) sobre a loucura e as pessoas acometidas de transtorno mental e verificar se sua formação tem alguma influência nesta percepção. Foram aplicados 329 questionários aos alunos de primeiro e segundo; nono e décimo períodos. Os dados indicam grande desconhecimento técnico dos alunos sobre loucura, transtornos mentais e seus possíveis tratamentos, assim como preconceito dos alunos para com a loucura e as pessoas acometidas de transtorno mental. Acredita-se que o conhecimento construído com a pesquisa poderá contribuir para a mudança ou inclusão do tema nos cursos de psicologia e consequentemente para formação de profissionais mais qualificados e políticas públicas mais adequadas. Os dados foram apresentados aos alunos do campus e encaminhados à gestão do curso de Psicologia.



Resumo Inglês:

Throughout human history, madness has been present in the arts, in literature, in common sense and in the colloquial discourse of all socioeconomic classes. In the western world it has already had diverse forms, political, religious, doctrinal and ideological conceptions. In Brazil, only with the Psychiatric Reform, since the 1990s, multiprofessional teams will offer a different perspective on psychic suffering and madness, seeking a psychosocial performance. But to this day the discussion about the relative importance of social, psychological and biological factors persists and there is a need for the training of professionals capable of working with people who have some mental disorder. The research "Madness in the graduation of the psychologist" began in July / 17 within the Scientific Initiation Program of the Universidade Estacio de Sá (UNESA) and proposed to analyze the students' perceptions of psychology (Estácio de Sá University, Campus Nova Iguaçu) on the madness and the people affected of mental disorder and verify if its formation has any influence in this perception. 329 questionnaires were applied to first and second grade students; ninth and tenth periods. Results indicates a great lack of technical knowledge of students about madness, mental disorders and their possible treatments, as well as students' prejudice towards madness and people with mental disorders. It is believed that the knowledge built with the research can contribute to the change or inclusion of the subject in psychology courses and consequently to the formation of more qualified professionals and more appropriate public policies. Results were presented to the students of the campus and directed to the management of the Psychology course.