Ensino “pra que te quero”?: práticas desejantes, amorosas e autopoiéticas no ensino de Comunicação

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ISSN: 16770943
Editor Chefe: Marlene Branca Sólio
Início Publicação: 30/06/2002
Periodicidade: Semestral

Ensino “pra que te quero”?: práticas desejantes, amorosas e autopoiéticas no ensino de Comunicação

Ano: 2011 | Volume: 10 | Número: 19

Palavras-chave: Ensino; Aprendizagem; Amorosidade; Autopoiese; Comunicação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo traz uma reflexão sobre a possibilidade de desenvolvimento de práticas desejantes, amorosas e autopoiéticas no ensino de Comunicação, como dispositivos de agenciamento da mobilização do sujeito para a aprendizagem. Apresenta o relato de algumas experiências desenvolvidas na relação de ensino e aprendizagem em Comunicação, ao longo de mais de 20 anos de docência. Parte da tentativa de enfrentar o que a autora tem chamado “os acorrentados da Universidade”, sujeitos capturados pelo automatismo na academia, sem que tenham claro o que fazem ali, por que, efetivamente, optaram pelo estudo em nível superior, qual o rumo dos seus investimentos desejantes. A proposição de práticas de oficinas “malucas”, que desacomodem os estudantes de rotinas viciadas, nas dinâmicas interacionais das relações entre os sujeitos do ambiente de ensino, sinaliza possibilidades de agenciamento da potência do “inédito-viável”, de que algo novo se produza e ajude a fazer sentido o processo de educação em Comunicação.



Resumo Inglês:

The article is a reflection upon the possibilities of developing desiring, loving and autopoietic practices
in Communication teaching as agency devices to mobilize subjects for learning. It describes some
experiences developed in the teaching/learning relationship in Communication over more than 20 years
of teaching practice. It starts from the attempt to face what the author has called “the chained up of
University”, subjects captured by Academia’s automatism who are not certain of what they are doing there,
why they have actually chosen higher education or which is the direction of their desiring investments. The
proposal of practicing “crazy” workshops – which disarrange inured students from their routines, in the interactional dynamics of relations between subjects in the teaching environment – signals possibilities
for agency of the “feasible-unprecedented” potential, that something new can be produced and helps the
process of Education in Communication to make sense.