Nosso artigo tem como objetivo iluminar determinadas relações de poder construÃdas no âmbito da educação profissional, especificamente nos anos da ditadura militar. Para tal apresentamos um breve perfil desse nÃvel de ensino no paÃs e identificamos algumas relações de força que deram e dão sustentação para nossas polÃticas educacionais. Para atender a especificidades das questões do ensino profissional lançamos mão de discussões advindas da área da Educação que têm como foco a análise das relações entre educação e trabalho (FRIGOTTO, 1985; 2010; KUENZER, 1988; 2010). A discussão aponta a necessidade de maior reflexão sobre de que forma a educação, em lugar de ser instrumento do capital, pode contribuir para a formação de um trabalhador agente de sua própria cidadania.
Our article aims to illuminate certain power relations constructed in
vocational education, specifically in the years of military dictatorship. To this
end we present a brief profile of this level of education in Brazil and identify
some power relations that have given and give support to our educational policies.
To answer the specific questions of the vocational education we employ
discussions arising from the area of education that focus on the analysis of the
relationship between education and work (FRIGOTTO, 1985, 2010; KUENZER,
1988, 2010). The discussion suggests the need for further reflection on
how education, instead of being an instrument of capital, may contribute to the
formation of a worker agent of their own citizenship.
Nuestro artÃculo tiene como objetivo iluminar determinadas relaciones
de poder construidas en la formación profesional, especialmente en los años
de la dictadura militar. Para ello, se presenta un breve perfil de este nivel de la
educación en nuestro paÃs e se identifican algunas relaciones de poder que se han
dado y dan apoyo a nuestras polÃticas educativas. Para responder a las preguntas
especÃficas de la formación profesional planteamos discusiones oriundas de la
esfera de la educación que se centran en el análisis de la relación entre educación
y trabajo (FRIGOTTO, 1985, 2010; KUENZER, 1988, 2010). Desde nuestra
discusión se sugiere la necesidad de mayor reflexión sobre cómo la educación, en
lugar de ser un instrumento del capital, puede contribuir a la formación de un
agente de trabajo de su propia ciudadanÃa.