A partir de recentes mudanças nas legislações em relação às drogas em diferentes países, investiguei o
potencial dos enteógenos (i.e., plantas psicoativas usadas como sacramentos espirituais) como
instrumentos para favorecer a inteligência existencial. Plantas Mestres das Américas como a ayahuasca,
os cogumelos de psilocibina, o peiote e o soma indo-ariano da Eurásia, são alguns dos exemplos de
enteógenos que foram e continuam a ser utilizados, no passado e no presente. Todas estas plantas
foram reverenciadas por pessoas e culturas diferentes como instrumentos cognitivos que promovem um
mais rico entendimento cosmológico do mundo. Utilizo a teoria das múltiplas inteligências revisada por
Gardner (1999) e sua formulação de uma inteligência "existencial" como uma lente teórica através da
qual se deve considerar as possibilidades cognitivas dos enteógenos e explorar potenciais caminhos na
Educação.