Entre a afeição gráfica arcaizante e o impulso da modernidade: a língua em movimento nas correspondências de Mário de Andrade e Câmara Cascudo
Mandinga - Revista de Estudos Linguísticos
Entre a afeição gráfica arcaizante e o impulso da modernidade: a língua em movimento nas correspondências de Mário de Andrade e Câmara Cascudo
Autor Correspondente: Maria Hozanete Alves de Lima | [email protected]
Palavras-chave: Mário de Andrade e Câmara Cascudo, ortografia, escrita etimológica, uso do apóstrofo.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Neste estudo, analisamos duas situações específicas manifestas nas correspondências trocadas entre dois expoentes da cultura brasileira: Mário de Andrade e Câmara Cascudo entre os idos de 1924 a 1944. A primeira questão se relaciona ao que denominamos de “afeição gráfica arcaizante” presente na escrita de Câmara Cascudo, quando comparamo-la com a grafia de Mário de Andrade; a segunda questão respeita diretamente à constante presença, também nas cartas de Câmara Cascudo, do sinal diacrítico denominado “apóstrofo”, usado para marcar ou indicar a supressão de letras e sons, seja na junção de duas palavras ou no interior delas. No intervalo de análise entre estes dois pontos, acompanharemos, ainda, a postura de Mário de Andrade mediante certos aspectos e manifestações linguísticas que lhe rendiam atenção e interesse.