Esse texto propõe relações conceituais entre arte e cultura visual que são possíveis nos discursos da contemporaneidade. Tem objetivo de pensar como o campo legitimado, estruturado e canônico da arte, pode se relacionar com as propostas relativistas, interpretativas e não universais da cultura visual. Da mesma forma, tem interesse em pensar a educação das artes a partir de uma abordagem sem linhas pré-definidas e que propõe um posicionamento crítico. Escrevendo a partir da cultura visual, leva também em consideração as imagens oriundas de diversas fontes e os artefatos visuais que os estudantes carregam para a sala de aula. Dessa forma, acredita-se que o texto mobiliza refletir sobre aquilo que já está definido, mas a partir de um outro lugar de fala que a contemporaneidade permite, esse lugar de discursos múltiplos, variáveis e não universais que é a perspectiva da cultura visual.