Entre brasas, choques elétricos, sigilos e fome: reminiscências da guerrilha do Araguaia no município de Brejo Grande do Araguaia/ Pará

Revista Ágora

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ISSN: 1980-0096
Editor Chefe: Adriana Pereira Campos e Kátia Sausen da Motta
Início Publicação: 01/01/2005
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: História

Entre brasas, choques elétricos, sigilos e fome: reminiscências da guerrilha do Araguaia no município de Brejo Grande do Araguaia/ Pará

Ano: 2024 | Volume: 35 | Número: Não se aplica
Autores: H. M. Possas, M. A. Vasconcelos
Autor Correspondente: M. A. Vasconcelos | [email protected]

Palavras-chave: Guerrilha do Araguaia, história oral, Amazônia Oriental

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo apresenta e analisa reminiscências de violências impostas pela ditadura militar brasileira (1964-1985) na Amazônia oriental, delimitadas ao município de Brejo Grande do Araguaia/Pará. Teórico-metodologicamente, foram realiza-das revisões de aportes interdisciplinares, com ênfase nos estudos de memória, Estado brasileiro, dinâmicas socioculturais da Amazônia e de território, além de entrevistas semiestruturadas e dialógicas, sob orientações sobretudo éticas, da História Oral. A pesquisa, sob estímulo das políticas de justa memória, deu visibilidade a arquivos (vivos e documentais) da referida cidade para o desen-volvimento estratégico, em curso, de reparação moral e material às vítimas. Além disso, faz exercício de refutação à história cristalizada por narrativas he-gemônicas que, progressivamente, se monumentaliza no cotidiano e, sobretudo, nas escolas da região.



Resumo Inglês:

The article presents and analyzes reminiscences of violence imposed by the Brazilian military dictatorship (1964-1985) in the municipality of Brejo Grande do Araguaia/Pará. Methodologically, interdisciplinary bibliographic reviews were carried out, with emphasis on studies of memory and territory, as well as interviews, under mainly ethical guidelines, of Oral History. The research, under the stimulus of “memory policies”, gave visibility to archives (living and documentary) of the referred city, for the strategic development of moral and material reparation to the victims as well as refutes the crystallized history that is monumentalized, step by step wide, in the schools of the region.