Alberto Carneiro, Fernando Lanhas e Clara Menéres, abriram em Portugal, no Século XX, um campo de trabalho entre a arte e o território, definindo novas géneses artísticas a partir da natureza. Neste artigo, a obra de Carneiro, revela aproximações às acções artísticas que, a partir de uma nova atitude perante a natureza, informam sobre componentes intrínsecas da prática da arte e da escultura, através do território. Numa leitura do país, as obras em causa abriram caminho às gerações de artistas mais novos, em consonância com tendências internacionais contemporâneas. Pesquisando a paisagem, Carneiro associa a actividade de escultor com práticas da jardinagem e da horticultura, procura equivalências do sentir estético no vazio como forma de conhecimento e eternidade, entre a arte e o ritmo espontâneo da natureza, articulando a prática da escultura com problemas de espaço e construção e com um saber-fazer manual. Em cerca de quarenta anos, Portugal mudou radicalmente, esta obra documenta-o evocando o país rural (memória) e país actual (ausência).
Alberto Carneiro, Fernando Lanhas and Clara Menéres, opened in Portugal, in the 20th century, a field of work between art and territory, defining new artistic genres from nature. In this article, Carneiro's work reveals approaches to artistic actions that, from a new attitude towards nature, inform about intrinsic components of the practice of art and sculpture, across the territory. In a reading of the country, the works in question paved the way for generations of younger artists, in line with contemporary international trends. Researching the landscape, Carneiro associates the activity of sculptor with gardening and horticulture practices, looking for equivalences of aesthetic feeling in the void as a form of knowledge and eternity, between art and the spontaneous rhythm of nature, articulating the practice of sculpture with problems of space and construction and with manual know-how. In about forty years, Portugal has changed radically, Carneiro's work documents it evoking the rural country (memory) and the current country (absence).
Alberto Carneiro, Fernando Lanhas y Clara Menéres, abrieron en Portugal, en el siglo XX, un campo de trabajo entre el arte y el territorio, definiendo nuevos géneros artísticos de la naturaleza. En este artículo, el trabajo de Carneiro revela enfoques de acciones artísticas que, desde una nueva actitud hacia la naturaleza, informan sobre los componentes intrínsecos de la práctica del arte y la escultura en todo el territorio. En una lectura del país, las obras en cuestión allanaron el camino para generaciones de artistas más jóvenes, en línea con las tendencias internacionales contemporáneas. Al investigar el paisaje, Carneiro asocia la actividad del escultor con las prácticas de jardinería y horticultura, buscando equivalencias del sentimiento estético en el vacío como una forma de conocimiento y eternidad, entre el arte y el ritmo espontáneo de la naturaleza, articulando la práctica de la escultura con problemas de espacio y construcción y con know-how manual. En unos cuarenta años, Portugal ha cambiado radicalmente, este trabajo lo documenta evocando el país rural (memoria) y el país actual (ausencia).