ENTRE A FRONTEIRA VIVIDA E A FRONTEIRA PERCEBIDA: OS AGENTES PÚBLICOS NO ESPAÇO DE FRONTEIRA INTERNACIONAL

Ideação

Endereço:
Av. Tarquínio Joslin dos Santos, 1300
FOZ DO IGUAçU / PR
Site: http://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao
Telefone: (45) 3576-8118
ISSN: 15186911
Editor Chefe: Fernando José Martins
Início Publicação: 31/12/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

ENTRE A FRONTEIRA VIVIDA E A FRONTEIRA PERCEBIDA: OS AGENTES PÚBLICOS NO ESPAÇO DE FRONTEIRA INTERNACIONAL

Ano: 2013 | Volume: 15 | Número: 2
Autores: Antonio Firmino de Oliveira Neto¹, Quelim Daiane Crivelatti²
Autor Correspondente: Antonio Firmino de Oliveira Neto¹, Quelim Daiane Crivelatti² | [email protected]

Palavras-chave: : Fronteira; Território: Cotidiano; Agentes públicos; Fronteira Brasil-Bolívia; Fronteira Brasil-Paraguai.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os interesses despertados pelos estudos sobre o território, enquanto concretude do espaço geográfico, não está nele em si, nem tampouco na noção simplista de que o território seja apenas aquilo perceptível na paisagem ou que ele seja somente o reservatório de onde o homem retira os meios materiais para sua sobrevivência. Os interesses, neste artigo, caminham pela analise do território como expressão de forma, conteúdo e poder. Nesse sentido, os agentes dos serviços públicos federais que atuam na fronteira, mas que são oriundos de outras localidades enfrentam dificuldades na adaptação em função da falta de identificação com o lugar e, consequentemente, de lidar com as formas, os conteúdos e os poderes, inerentes as complexidades próprias de regiões de fronteira. Os ambientes de fronteira exigem daqueles que para lá migram, uma nova forma de olhar e entender a fronteira. Para contribuir com os estudos sobre as regiões de fronteira é que este texto visa fazer uma discussão sobre o cotidiano do agente público das agências de esfera nacional, oriundo de outro lugar, que atua em região de fronteira, levando em consideração as relações que ele estabelece com território, espaço e cotidiano.



Resumo Inglês:

While considering the real geographic space, aroused interests focused on territory studies neither are based on the territory itself, nor on the simplistic sense that the territory should be something noticeable in the landscape or only a reservoir from where men take material resources for survival. In this article, the interests go through the territory analysis as an expression of form, content and power. Therefore, federal public officers working on the border, who came from other regions, face adaptation difficulties due to the lack of identification with the area and, as a consequence, cannot handle forms, contents and power related to the typical complexities of a border area. Border environments demand a new way of looking and understanding the frontier by those who migrate to that region. In order to contribute with studies related to frontier regions, this text aims to discuss about the daily life of a national public officer, coming from other states and working on a border area, taking into account established relations with territory, space and routine.