Durante o quinto século, o estabelecimento de Reinos Germânicos no interior do Império Romano colaborou para um ápice da produção historiográfica dirigidas por clérigos e bispos, na intenção de compreender esse processo. Deste modo, pudemos observar alguns conflitos teológicos entre Salviano e Idácio de Aquae Flaviae, especialmente em relação aos vândalos, sendo que, o primeiro esteve disposto a evidenciar que o estabelecimento vândalo em solo imperial teria demonstrado a ascensão de uma nova sociedade mais próxima dos desígnios de Deus, em oposição a ele, Idácio seguindo a tradição cronística, acreditava estar presenciando o fim dos tempos profetizado por Daniel, propusemos assim, avaliar como as dinâmicas locais podem ter interferido e colaborado em suas percepções e para a produção de suas obras.
During the fifth century, the establishment of Germanic Kingdoms within the Roman Empire contributed to an apex of historiographical production directed by clerics and bishops, with the intention of understanding this process. Thus, we observe some theological conflicts between Salvian and Hydatius, especially in relation to the vandals, being that, the first was willing to point out that the vandal establishment on imperial soil would have demonstrated the rise of a new society closer to God’s design, in opposition to him, Hydatius following the chronistic tradition believed that he was witnessing the end times prophesied by Daniel, so we proposed to evaluate how local dynamics may have interfered and collaborated in their perceptions and in the production of their works.